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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

POST 2

O QUE É UM ARTIGO ?


Estimados acadêmicos,

No universo acadêmico, que você acabou de adentrar, é necessário escrevermos para planejar nossos estudos, registrar observações, organizar reflexões. Enfim, escrever é necessário para produzir ciência. Sim, você passa agora fazer parte deste universo e para poder publicar os resultados de suas pesquisas terá que adequá-las ao formato de um artigo científico.

Segundo a ABNT: " Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento". (ABNT, NBR 6022, 2003, p.2).

Outro documento exigido para acadêmicos é a escrita de uma redação "dissertativa" sobre diversos temas, isto mesmo, não significa porque você faz biologia, química, física ou matemática que não irá escrever, vai escrever sim e MUITO!Mas para fazer uma ótima redação, alguns passos devem ser observados, isso inclui primeiramente a sua estrutura básica, que é a seguinte, toda a redação tem título, introdução, desenvolvimento e conclusão. Para isso segue dois vídeos abaixo de autoria do Prof. Elmo, que você acadêmico deve assistir e depois colocar em prática nas redações que irá fazer durante o seu curso.

 

Segue artigo publicado pelo Prof. Valdo Barcelos, que salienta o perigo da falta de escrever, leiam e reflitam sobre a constatação.


Então, mãos à obra meus alunos!!!

Atenciosamente.

Prof. Eduardo de Almeida

Referência:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

Outra questão importante é sobre a originalidade dos trabalhos produzidos...portanto, de olho para não cometer PLÁGIO!!!!

Segue link a legislação sobre o assunto:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm

E um material bem divertido sobre o assunto produzido pela USP.
http://wiki.icmc.usp.br/images/8/81/Plagio_Pirataria_RAFR.pdf



CUIDADO !!!!...E  NÃO MISTURE INSPIRAÇÃO COM PLÁGIO!!!





CUIDADO !!!!...E  NÃO SE TORNE UM ESTUDANTE SEM CRIATIVIDADE E AMANTE DO PLÁGIO!!!




CUIDADO !!!!...E  NÃO SE FAÇA DE DESENTENDIDO PLÁGIO É PLÁGIO...É CRIME!!!






ESTRUTURA
(OBRIGATÓRIO  O ARTIGO ESTAR FORMATADO DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES ABAIXO)

PRIMEIRO PASSO:

                                                TÍTULO DO PAPER
Subtítulo (opcional)
Autores
Prof. Orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso/Habilitação (TURMA) – Prática Módulo ...
  dd/mm/aa



Formatação do Resumo/Palavras-chave

Resumo
Após a palavra “resumo”, deixar 1 linha de tamanho 12 em branco. Na primeira frase do resumo, você deverá expressar o assunto tratado. Não é aconselhável usar citações aqui. O resumo deve ter um parágrafo de, no máximo, 250 palavras (aproximadamente 15 linhas), sem recuo na primeira linha. Usar espaçamento simples, justificado, tamanho 12. Deve apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método utilizado, os resultados e as conclusões do trabalho, formando uma sequência corrente de frases concisas, e não de uma enumeração. (NBR6028, 2003).

Palavras-chave: Artigo Científico. Modelo. Avaliação.

SEGUNDO PASSO:
Formatação Introdução


1 INTRODUÇÃO
A função da introdução é informar o leitor a respeito do conteúdo discutido no corpo do artigo. É a apresentação inicial do trabalho. Possibilita uma visão global do assunto tratado (contextualização), com definição clara, concisa e objetiva do tema e delimitação precisa das fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado, ao problema e aos objetivos a serem estudados.


TERCEIRO PASSO:

Desenvolvimento do paper .

2 DESENVOLVIMENTO

  A palavra DESENVOLVIMENTO deverá ser substituída por expressão que indica o tema do artigo. 
  Na seção 2 e suas subseções (2.1, 2.2, 2.2.1...), devem ser apresentados para o leitor, de forma lógica, os dados e as interpretações de sua pesquisa para atingir o(s) objetivo(s) proposto(s).


O artigo deve ser escrito utilizando papel A4. As margens superior e inferior devem ter 2 cm; a margem esquerda, 3 cm;  e a margem direita, 2 cm.

 O texto deve ser escrito em fonte Times 12, com espaçamento simples entre linhas e alinhamento justificado. Antes de cada parágrafo, deve-se deixar 1.25 cm. Deixar uma linha em branco entre um parágrafo e outro.
O artigo deverá ter um mínimo de 8 e um máximo de 12 páginas, devidamente numeradas. Todas as páginas são contadas, mas a numeração inicia-se apenas na segunda página. O número da página deve estar no canto superior da margem direita.

Essas citações, bem como as demais regras que já foram comentadas, seguem as orientações da ABNT. (NBR 10520/2002).

2.1 XXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXX



Na subseção secundária, o título deve estar alinhado à esquerda e em maiúsculas apenas.


2. 1.1 Xxxxxxxxx xx Xxxxxx


Na subseção terciária, o título deve estar alinhado à esquerda e em maiúsculas e minúsculas. Recomenda-se, para o caso específico da revista Leonardo Pós, que se utilize apenas 3 níveis de seções. A partir da 3ª, sugere-se o uso de itens (a, b, c) (I, II, III).


QUARTO PASSO:

Considerações Finais


Formatação e conteúdo

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS



Nesta seção, devem constar, de forma sintética, os elementos desenvolvidos ao longo do artigo (ideias essenciais do referencial teórico, da metodologia, dos resultados, da análise etc.).
Encerra-se o artigo comparando-se esses dados ao objetivo que norteou todo o estudo, destacando-se as reflexões do autor.


QUINTO PASSO:

Formatação e conteúdo 


REFERÊNCIAS
A última seção do artigo corresponde às REFERÊNCIAS. Trata-se de uma lista de todos os documentos citados nos elementos textuais do artigo. As referências também seguem as regras da ABNT (NBR 6023/2002), em ordem alfabética e alinhadas à margem esquerda. Deixar duas linhas ou um espaço duplo em branco entre as referências.



SOBRENOME, Prenomes. Título da obra. Edição. Local de publicação: Editora, ano.

______________________________________________________________________________

Saiba como é o processo avaliativo da disciplina:

I - Plano de desenvolvimento da Prática : com nota de 0 até 10 pontos ( peso 2);
II - Paper : com nota de 0 até 10 pontos ( peso 4);
III- Socialização: com nota de 0 até 10 pontos ( peso 4).

______________________________________________________________________________
  ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS PARA O PAPER

FORMAR GRUPOS DE ATÉ 4 ALUNOS;
PARTICIPAR DOS ENCONTROS DE SEMINÁRIOS;
ENTREGAR NA DATA O PAPER (OBRIGATÓRIO);
SOCIALIZAR EM SALA DE AULA - TODOS DO GRUPO DEVEM APRESENTAR (OBRIGATÓRIO).

DATAS IMPORTANTES - ENTREGA DO PAPER 5 DE NOVEMBRO
                                           SOCIALIZAÇÃO DO PAPER 26 DE NOVEMBRO
CRONOGRAMA DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA I - BID0347

Agosto 2014
D S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
DATA ATIVIDADE
06 Início do Módulo 1
06 Primeiro Encontro Presencial (Sociedade, Educação e Cultura)
13 Primeiro Encontro Presencial (Seminário da Prática I - Formação Docente e Pedagógica)
Orientação da Prática - Apresentação.
20 Segundo Encontro Presencial (Sociedade, Educação e Cultura)
27 Terceiro Encontro Presencial (Sociedade, Educação e Cultura)
Setembro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
DATA ATIVIDADE
03 Quarto Encontro Presencial (Sociedade, Educação e Cultura)
10 Primeiro Encontro Presencial (Educação Inclusiva)
17 Segundo Encontro Presencial (Seminário da Prática I - Formação Docente e Pedagógica)
Orientação da Prática - Entrega do plano de desenvolvimento da Prática.
24 Segundo Encontro Presencial (Educação Inclusiva)
Outubro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
DATA ATIVIDADE
01 Terceiro Encontro Presencial (Educação Inclusiva)
08 Quarto Encontro Presencial (Educação Inclusiva)
15 Terceiro Encontro Presencial (Seminário da Prática I - Formação Docente e Pedagógica)
Entrega da primeira versão do Paper ao Tutor Externo.
22 Primeiro Encontro Presencial (Língua Brasileira de Sinais - Libras)
29 Segundo Encontro Presencial (Língua Brasileira de Sinais - Libras)
Novembro 2014
D S T Q Q S S
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
DATA ATIVIDADE
05 Entrega do Paper da Prática
05 Terceiro Encontro Presencial (Língua Brasileira de Sinais - Libras)
12 Atividades Acadêmicas 1
Reposição de conteúdos, orientação pedagógica (Prática,TG, Estágio ) e operacional individualizada, realização de eventos (palestra, seminários, oficinas, visitas técnicas) pesquisas, estudo em grupo, atividades de laboratório, reuniões.
19 Quarto Encontro Presencial (Língua Brasileira de Sinais - Libras)
26 a 17 dez Quarto Encontro Presencial (Seminário da Prática I - Formação Docente e Pedagógica)
Período de Socialização.
Dezembro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
DATA ATIVIDADE
26 nov a 17 Término: Quarto Encontro Presencial (Seminário da Prática I - Formação Docente e Pedagógica)
Período de Socialização.


 TEMAS PARA O PAPER 

TURMA NO MÓDULO 1
 
TRABALHO DE PESQUISA


GRUPO DE PESQUISA SOBRE O PISA (PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS)
Coordenação: Prof. Eduardo de Almeida
Colaboradores: Discentes da graduação em biologia licenciatura
SUBGRUPOS DE PESQUISA (Cada subgrupo deve assistir o vídeo de sua pesquisa)

PRIMEIRO PASSO:

Todos os subgrupos: Conceituar PISA, Objetivos e Metas. Ano de Ingresso do Brasil no PISA. Ranking do Brasil no PISA desde o seu ingresso no programa.

Esses dados irão compor o resumo do artigo, sendo que o a linha final indicará qual subgrupo de pesquisa o grupo de alunos está pesquisando seu objetivo e tipologia de prática.

Acessar o seguinte link: http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos
Todos os grupos leiam:

PISA 2013



Mesmo com avanços na educação, Brasil ocupa baixa posição no Pisa

Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar

Apesar de ter conseguido uma evolução significativa nos itens avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ainda está nas posições mais baixas do ranking.

Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012.


A avaliação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em três áreas do conhecimento - leitura, matemática e ciências. Em 2009, o Brasil ficou na 54ª posição no ranking.

Entre os pontos destacados em relação ao Brasil também está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estudo, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.

_ Não só a maioria dos estudantes brasileiros melhorou o desempenho, mas também o Brasil aumentou a taxa de matrículas nas escolas primárias e secundárias_ , informa o relatório.

País atinge patamar da Colômbia, Tunísia e Uruguai

Segundo o texto, as taxas de escolaridade para jovens de 15 anos aumentaram de 65% em 2003 para 78% em 2012. Mesmo com a evolução dos alunos em relação à matemática, o Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, ficando no patamar de países como a Albania, Jordânia, Argentina e Tunísia. Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru.

A pesquisa ressalta que metade dos ganhos obtidos pelo Brasil em matemática se deve ao desenvolvimento econômico, social e cultural dos estudantes.Apesar dos avanços, o Pisa mostra que há desafios em relação ao aprendizado de matemática. Na área, são seis os níveis de proficiência, sendo que o sexto nível é atingido apenas por 4,2% dos estudantes dos países que participaram do exame.

A média brasileira atinge apenas o nível 1. Em um gráfico mais detalhado é possível observar que pouco mais de 60% dos estudantes brasileiros que participaram do exame estão no nível 1 ou abaixo dele. Pouco mais de 20% atingiram o nível 2. A porcentagem de estudantes que atingiu os níveis de 3 a 6 não chega a 20%.

Em leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, colocando o país no mesmo patamar da Colômbia, da Tunísia e do Uruguai, abaixo da média da OCDE. Na América Latina, os estudantes brasileiros tiveram performance inferior aos colegas chilenos, costa-riquenhos e mexicanos. Mas, se saíram melhor do que os argentinos e peruanos. O estudo atribui a evolução do Brasil nesse item somente aos avanços econômicos e sociais no período.

A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano. Apenas um em cada duzentos alunos atinge o nível máximo de leitura. Ou seja, cerca 0,5% dos jovens são capazes de compreender um texto desconhecido tanto na forma quanto no conteúdo e fazer uma análise elaborada a respeito.

Em ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média, no nível da Argentina, Colômbia, Jordânia e Tunísia. O Brasil ficou, nesse item, atrás do Chile, da Costa Rica, do Uruguai e do México, mas à frente do Peru. Desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.

Zero Hora.

TEMAS PARA ALUNOS DO PRIMEIRO MÓDULO
1 - ENSINO EM XANGAI
2 - ENSINO NA FINLÂNDIA
3 - ENSINO NO CHILE
4 - ENSINO NA CORÉIA DO SUL
5 - ENSINO NO CANADÁ
6 - ENSINO NO BRASIL
 http://www.youtube.com/watch?v=qhD1V1gqwP8





TABELA PARA SER INSERIDA NO PAPER

7 – IDEB
8- ALTAS HABILIDADES
9 – EDUCAÇÃO E AS GERAÇÕES X, Y e Z

SEMINÁRIO DA PRÁTICA I
GRUPOS DATA
1, 2,3,4,5 12/11
6,7,8,9 26/11

CRONOGRAMA DA ENTREGA DO PAPER DA PRÁTICA
SEMINÁRIO DA PRÁTICA I

GRUPOS DATA
1,2,3,4,5,6,7,8,9 5/11
_____________________________________________

 CRONOGRAMA DO SEMINÁRIO DA PRÁTICA - MÓDULO 2 - BID0310
DATAS IMPORTANTES - ENTREGA DO PAPER 4 DE NOVEMBRO
                                           SOCIALIZAÇÃO DO PAPER 25 DE NOVEMBRO


Agosto 2014
D S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
DATA ATIVIDADE
05 Início do Módulo 2
05 Primeiro Encontro Presencial (Metodologia Científica)
12 Primeiro Encontro Presencial (Seminário da Prática II – Formação Docente e Pedagógica)
Orientação da Prática - Apresentação.
12 Segundo Encontro Presencial (Metodologia Científica)
19 Terceiro Encontro Presencial (Metodologia Científica)
26 Quarto Encontro Presencial (Metodologia Científica)
Setembro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
DATA ATIVIDADE
02 Primeiro Encontro Presencial (Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola)
09 Segundo Encontro Presencial (Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola)
09 Segundo Encontro Presencial (Seminário da Prática II – Formação Docente e Pedagógica)
Orientação da Prática - Entrega do plano de desenvolvimento da Prática.
16 Terceiro Encontro Presencial (Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola)
23 Quarto Encontro Presencial (Pensamento Pedagógico e a Construção da Escola)
30 Primeiro Encontro Presencial (Filosofia Geral e da Educação)
Outubro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
DATA ATIVIDADE
07 Segundo Encontro Presencial (Filosofia Geral e da Educação)
07 Terceiro Encontro Presencial (Seminário da Prática II – Formação Docente e Pedagógica)
Entrega da primeira versão do Paper ao Tutor Externo.
14 Terceiro Encontro Presencial (Filosofia Geral e da Educação)
21 Quarto Encontro Presencial (Filosofia Geral e da Educação)
28 Primeiro Encontro Presencial (Psicologia da Educação e da Aprendizagem)
Novembro 2014
D S T Q Q S S
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
DATA ATIVIDADE
04 Entrega do Paper da Prática
04 Segundo Encontro Presencial (Psicologia da Educação e da Aprendizagem)
11 Terceiro Encontro Presencial (Psicologia da Educação e da Aprendizagem)
18 Quarto Encontro Presencial (Psicologia da Educação e da Aprendizagem)
25 a 16 dez Quarto Encontro Presencial (Seminário da Prática II – Formação Docente e Pedagógica)
Período de Socialização.
Dezembro 2014
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
DATA ATIVIDADE
25 nov a 16 Término: Quarto Encontro Presencial (Seminário da Prática II – Formação Docente e Pedagógica)
Período de Socialização.
© UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo da Vinci


MÓDULO 2

Hoje, iniciamos nosso segundo módulo....então vamos seguir em nossa estrada do saber  e melhorar sempre nossa forma de escrever e passar adiante nossas ideias....para ilustrar esse nosso momento de continuidade nos estudos, segue abaixo artigo do Prof.Cláudio Moreno, que ilustra bem o fascinante e complexo mundo das palavras,então meus alunos, boa leitura e logo abaixo segue os temas para o módulo 2.


atte.

Prof. Eduardo de Almeida





TEMAS PARA ALUNOS DO SEGUNDO MÓDULO 

1 -O ensino fundamental de 9 anos:
- Fundamentação Legal;
Dica de link para pesquisa:
 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf





2-Como ensinar ciências para o 6º ano do EF? Metodologia com base no conteúdo previsto para esse ano;

3- Como ensinar ciências para o 7º ano do EF? Metodologia com base no conteúdo previsto para esse ano;


4- Como ensinar ciências para o 8º ano do EF? Metodologia com base no conteúdo previsto para esse ano;

5 -Como ensinar ciências para o 9º ano do EF? Metodologia com base no conteúdo previsto para esse ano;

6- O Ensino de Filosofia e Sociologia;
Link para entendimento do assunto:
http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/filosofia-e-sociologia.htm 

7 - Prova Brasil - Inclusão de Ciências na avaliação.
https://www.youtube.com/watch?v=1wlb9REcFI8
https://www.youtube.com/watch?v=bSDXQ5usb14 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324 

IMPORTANTE:

Para os grupos que escolherem os temas entre o 2 e 5, devem obrigatoriamente trabalhar na seguinte forma:

"Diversas teorias sobre aprendizagem parecem concordar com a idéia de que a aprendizagem é um processo construção de relações, em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o responsável pela direção e significado do aprendido. O processo de aprendizagem, feitas estas considerações, se dariam em virtude do fazer e do refletir sobre o fazer, sendo fundamental no professor o "saber", o "saber fazer" e o "saber fazer fazer". 

Escolham um pensador teórico sobre ensino e use suas ideias para fundamentar sua maneira de trabalhar ciências, por exemplo, autores que se pode utilizar no trabalho:
Piaget, Morin,  Vygotsky, Gardner,Paulo Freire, entre outros.


Livros em PDF para baixar  dos autores citados acima:


Piaget - O nascimento da inteligência


http://dinterrondonia2010.pbworks.com/f/O+nascimento+da+intelig%C3%AAncia+na+crian%C3%A7a.pdf


Piaget - Psicológia Genética e Educação

http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/141/3/01d08t02.pdf


Gardner
Artigo sobre Inteligências múltiplas de Gardner
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v05/m32543.pdf


 Vygotsky - A formação Social da Mente

http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf
 Vygotsky - Pensamento e Linguagem

http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/vigo.pdf


 Paulo Freire - Educar para Transformar

http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/video/livro_fotobiografico.pdf

 Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido
http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf_bib.php?COD_ARQUIVO=17338

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

POST 6

 Estou inaugurando um novo espaço no blog para discussão, e para começar segue o seguinte artigo:



SERÁ MESMO?

Eduardo de Almeida[1]

Quantas vezes uma informação que é nos repassada, principalmente pelos nossos professores lá no início de nossa vida no ensino formalizado, se solidificaram e se eternizaram em nossas mentes, que ficamos convencidos que aquela informação era de fato um conhecimento verdadeiro e correto. E aí conseguiu lembrar de quantas vezes isso ocorreu na sua vida? Com base nisso, escrevo algo que diariamente verifico em sala de aula junto aos meus alunos, e a cara de espanto é a mesma em todos esses, aos descobrirem mitos camuflados como sabedoria, afinal não existem verdades eternas em ciências é tudo apenas transitório. Um título de livro que costumo lembrar nesse momento e comentar em aula é o seguinte “Aprendi tudo ao contrário ou me ensinaram tudo errado[2] “. Durante uma aula sobre seminário da prática, com alunos da graduação do curso de biologia, onde falávamos sobre a criação e redação de artigos científicos, uma primeira experiência fora do assunto principal daquele encontro, se tornou um grande momento de reflexão, onde segundo Oliveira (2003, p.11): ”[...] resultado da reflexão sobre a rápida evolução da ciência. Muitos conceitos clássicos mudaram de modo tão radical, que tenho a impressão de que tudo que estudei estava errado”. E você já passou por algo assim? Quando salientei que hoje as questões de provas buscam o entendimento e não o procedimento, isto é, ou você entende o processo ou não tem como decorá-lo, afinal as perguntas de vestibulares como o da UFRGS ou exames como o do ENEM, requerem conhecimento específico e intensa capacidade interpretativa, mesmo sendo questões de caráter conceitual, olhem só a imagem que ilustra esse artigo, perceberam que são necessárias competências adquiridas em anos de estudos para responde-la? É uma questão do ENEM do ano de 2013, na sala de aula indaguei sobre para que serve a respiração boca a boca? Lembram? E a resposta que nós humanos, como demais seres vivos respirávamos apenas oxigênio na inspiração, e na expiração no momento que jogamos para fora o ar, esse é só gás carbônico, esse falso entendimento, é o que muito mais  da metade das pessoas também pensam em um primeiro momento, mas na verdade respiramos além do oxigênio outros gases, sendo que o gás em maior quantidade na atmosfera é o Nitrogênio e não o Oxigênio, e boa parte do oxigênio inspirado não é aproveitado por nós, e na expiração lançamos novamente para o ar muito oxigênio , até mais gás oxigênio do que gás carbônico e claro outros gases que entram também saem, aí ficou claro a eficácia da respiração boca a boca, afinal não haveria porque realiza-la se apenas gás carbônico fosse lançado em cada expiração nossa e o objetivo é salvar uma vida e não eliminá-la. Mas continuando com o ferver das reflexões em sala de aula, algo que caracterizou o que Oliveira (2003, p.23) nos diz: ”Como as ciências fazem parte da cultura, seus paradigmas norteiam os pensamentos da opinião pública. Mesmo que as pessoas não percebam, estão fazendo ciência”.  Outro fato vinculado ao oxigênio refletido na sala de aula com os alunos, foi o  que as plantas esses seres vivos, também respiraram e muito, mas o ensino que busca e prioriza o procedimento e não entendimento, apenas nos salienta que essas ficam durante o dia respirando gás carbônico e liberando oxigênio na atmosfera, isso é falso, elas respiram oxigênio e liberam gás carbônico, em todo o momento, afinal elas não param de respirar enquanto também fazem fotossíntese, nesse processo sim, elas aproveitam o gás carbônico da atmosfera, usam também água e a energia luminosa do Sol para produzir seu alimento, portanto respiração e fotossíntese são situações e processo separados, e fiquem tranquilo as plantas podem ficar no mesmo quarto que nós durante  à noite afinal, mito lembrado e comentado em sala de aula, ela respira como seu gato, seu cachorro, sua esposa ou seu esposo e não vai ser capaz de consumir todo o oxigênio do ar do quarto e matar você por falta desse gás, só teria problema se a planta fosse realmente carnívora capaz de nos atacar,mas a conhecida Dionéia[3] é inofensiva para nós, se não fosse, aí sim teria problema dividir o quarto com esse ser vivo. Por fim, chegamos ao momento de falar sobre o espaço, o universo ou melhor o cosmo, para muitas pessoas o espaço é sinônimo de o Sol, a Lua, as estrelas e alguns planetas e pronto acabou, esbarramos no muro limite do espaço, poucos ainda perceberam que somos um sistema solar que habita um pequeno espaço dentro de uma galáxia chamada via- láctea onde muitos outros sistemas solares também estão e o mais interessante é perceber que nossa galáxia é apenas uma entre trilhões de galáxias. Assim como Oliveira (2003, p.2002) nos coloca: “ Os sistemas de ensino deverão despertar para necessidade das pessoas aprenderem a desaprender os raciocínios mecanicistas profundamente arraigados em nossa universidade”. Então meus alunos mãos à obra refletir sobre o que falamos em aula, lembram que falei sobre as florestas, os oceanos, e claro sobre o oxigênio na atmosfera? E por último mas sempre bom lembrar, recordam da estória que somos discípulos de CHONS o grande criador? Então, bons estudos em busca do entendimento para todos vocês.


[1] Professor de Biologia.

[2] OLIVEIRA, Milton de. Aprendi tudo ao contrário ou me ensinaram tudo errado: Emoção, calor que transforma o ser humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

[3] Dionaea muscipula é uma planta carnívora que pega e digere presa animal normalmente insetos e aracnídeos. 


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REALMENTE, A CULPA É DAS ESTRELAS

Eduardo de Almeida[1]


Há pouco tempo teve adaptação do livro para o cinema do romance escrito por John Green, com o título A culpa é das estrelas, o que irei escrever na sequência nada tem relação com o enredo do livro ou do filme, mas certamente com o título sim, a culpa é das estrelas com certeza, afinal quem nunca se perguntou de onde vem a “matéria”, ou melhor de onde vem as matérias-primas de todas as coisas, com base nisso nossos ancestrais ao olharem para o céu já imaginavam quem era o criador de tudo que existe, sim as estrelas elas são os antigos alquimistas do universo, afinal são capazes de fundir o  hidrogênio o gás mais abundante do cosmo e transforma-lo em gás hélio e em outros elementos químicos como outros gases e até metais como Ferro , afinal esses alquimistas cósmicos, como o nosso Sol conseguem fundir elementos e criar novos, mas a temperatura para isso é muito elevada, então os verdadeiros criadores são as supernovas, sim a explosão e morte estrelar, é capaz de lançar no universo uma poeira com todos os elementos que constitui o que chamamos de matéria, então fica fácil constatar que somos poeira cósmica, observe que tudo praticamente tudo é formado por certos grupo de elementos químicos que se combinam em moléculas, substâncias e misturas, quem é meu aluno já ouviu eu falar em CHON, isto é, o grande princípio criador de tudo inclusive de nós, somos constituídos principalmente por Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio, sabemos que nossa unidade básica e molecular o DNA, que teve sua forma elaborada em 1953 por Watson e Crick , fazendo a imagem da dupla hélice símbolo da biologia molecular, observando de perto vamos ver que é tudo formado por esses elementos químicos , por exemplo a base nitrogenada timina é toda formada pelo CHON, outras também são, observe a imagem que ilustra esse texto. Como já falava o Dr. Spock personagem do ator Leonard Nimoy na série original de Jornada da Estrela (Star Trek), habitante Vulcano é comandante na USS Entrerprise onde costumava dizer: “Somos todos unidade de Carbono e Hidrogênio”, e realmente o comandante tem razão. Mas aqui na Terra, um cientista e professor chamado Dmitri Ivanovich Mendeleev, grifado e conhecido como Mendeleiev , conseguiu organizar o alfabeto químico, isto é, elaborou a primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, colocando os em ordem e possibilitando um maior entendimento da humanidade sobre quem são os elementos constituintes de tudo.

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[1] Professor



[1] Professor

 LEMBRAR DOS PROFESSORES EM UMA CERIMÔNIA DE ABERTURA DE COPA, ERA NECESSÁRIO?


Eu como muitos brasileiros que assistiram a abertura do mundial de futebol  2014, esperavam o grande momento do exoesqueleto criado por um cientista brasileiro fosse utilizado para o ponta pé inicial desse evento aqui em nossa casa, mas só consegui ver isso no youtube em um vídeo muito rápido...afinal, não foi importante na abertura isso ser mostrado, com Pit bull, Jennifer Lopez, Claudia Leite e o grande hit "We Are One (Ole Ola)",ficou claro isso,somos o país do futebol e da Copa do Mundo e claro do Carnaval, e não o da ciência e do ensino, afinal, seria até constrangedor mostrar o desempenho do BRASIL, no Pisa de 2012. Logo que nosso primeiro adversário ficou na posição 40 nessa avaliação e nós ficamos na posição 58, o México está na posição 53 e nosso último adversário nessa etapa os Camarões não participaram do PISA de 2012...então, não vale comparar.Mas de regra no PISA perdemos para os dois primeiros adversários.

Mas esquecer ou não dar a devida atenção a ciência de alta tecnologia realizada por cérebros brasileiros é desconsiderar o ensino e claro desvalorizar os professores. Afinal para se ter engenheiros, biólogos, químicos, médicos ou qualquer profissional de áreas mais técnicas o professor é necessário, até mesmo no futebol, afinal maior parte dos técnicos de grandes times são licenciados em Educação Física, isto é, professores. Fica claro que não devemos banalizar o termo "Professor", afinal só pode usar esse quem se licenciou em uma graduação...mas principalmente em jogos de futebol, verificamos aqueles jogadores "assassinando" a língua em seus comentários nos jogos e chamando muitos de professores.

Segue abaixo o artigo do Prof. Träsel, publicado em ZH dia 16 (Segunda) e nos leva para uma boa reflexão sobre a abertura da Copa e que país desejamos mostrar que somos.
Atte.
Prof. Eduardo de Almeida












PREMIAÇÕES, HOMENAGENS ENTRE OUTRAS RECEBIDAS PELO PROF. EDUARDO

Medalha Professor destaque ano 2013



Placa Professor Destaque ano 2010


PLACA DE HOMENAGEM DA TURMA BID2831 (PARANINFO)



PLACAS DE HOMENAGEM DA BID 3063 (PARANINFO E PROFESSOR HOMENAGEADO)



PLACA DE PARANINFO


PLACA DE PROFESSOR HOMENAGEADO



MATÉRIA PUBLICADA NA REVISTA TEORIA & AÇÃO
* Clique na imagem da matéria abaixo para ampliar a mesma e facilitar a leitura.




ARTIGOS DO PROFESSOR EDUARDO DE ALMEIDA.

Lista de textos:

  • Cinquenta tons de verde;
  • Cinquenta tons mais escuros de poluição;
  • Cinquenta tons de sustentabilidade;
  • Ecoeficácia...é assim que vejo o Mundo;
  • Sustentabilidade Ambiental como indicador de felicidade da população;
  • Formando cidadãos ambientalmente responsáveis;
  • Comercializando o conhecimento ou vendendo o diploma?;
  • Tirania como fonte de niilismo no ensino;
  • O Problema é "Emergencial";
  • Nada além do básico;


SEQUÊNCIA DE ARTIGOS DA TRILOGIA "CINQUENTA TONS..."

CINQUENTA TONS DE VERDE


CINQUENTA TONS DE VERDE
Eduardo de Almeida¹

T
erra, planeta que tem ¾ de seu território preenchido por águas, sendo 97,4% oceanos de águas salgadas, mas nas regiões não inundadas tem sua cobertura revestida das mais variadas nuances de cores, mas podemos destacar cinquenta tons de verde, desde o verde brilhante das florestas tropicais pluviais formando um denso cinturão sempre verde ao redor da linha do Equador, também o verde escuro das florestas de coníferas nos surpreende, passando pelo verde de tons marrons das regiões de florestas de tundras e até a parte inundada pelas águas tem sua cor verde esmeralda, são esses tons que cativam tanto pelo sentido grandioso e encantam tanto pelo sentido do belo. É o tempo de aproximadamente quatro bilhões de anos desde o surgimento do Planeta, desses anos a linhagem de hominídeos à qual pertencemos tem mais de quinze milhões de anos, mas quero informar que há três milhões de anos que se consolidaram os traços fisionômicos e estruturais idênticos aos homens atuais, traços que nos tornam impares entre os primatas como o elegante andar bípede e ereto e nosso poder de consciência e de inteligência, características especiais de responsabilidade dessa espécie com o planeta. É importante salientar que o homem é essencialmente um ser da floresta, esse se aventurou a deixar esse ambiente cálido do manto verde como uma forma de se afirmar diante de sua mãe.

Esse novo filho da Mãe Terra, essa de nome Gaia dado por esse filho que se nomeou como Homo, nos reporta a estória grega de relação entre filho e mãe, isto é, o complexo de Édipo, onde nós seres humanos demonstramos um conjunto de desejos amorosos e simultaneamente hostis com nossa mãe Natureza.

Numa relação de amor e hostilidade esse filho que no ano de 1600 não passava de uma população de 600 milhões de irmãos sobre o seio dessa mãe, no ano de 2011 se orgulha de chegar aos sete bilhões de irmãos, mesmo sugando de forma incontrolável todo o alimento de sua mãe, ainda deseja e quer que essa ainda de à luz no ano de 2025 há oito bilhões de irmãos, e em 2050 chegando aos nove bilhões de irmãos e por fim, no ano de 2070 ao número de dez bilhões de irmãos.

Mas a saúde dessa mãe como está? Nós a desejamos ela quente, para nos saciar, e conseguimos alterar a concentração na atmosfera de um dos gases necessários para manter a temperatura do Planeta numa faixa habitável e claro existe a necessidade desse gás para o vital fenômeno da fotossíntese, em prol de suas necessidades esse filho, dessa mãe tão gentil, emitiu para a atmosfera toneladas de CO², numa tentativa de fazer as pazes, pediu a sua mãe desculpas pelas emissões fixando o ano de 1990 como marco de suas emissões em 27,8 bilhões de toneladas, firmou esse através de um protocolo conhecido como Kyoto, que determinou a redução das emissões desse gás, com duração até 2012 e sabem qual o resultado? Atualmente já ultrapassamos 35 bilhões de toneladas de CO² emitidos na atmosfera.

E além de quente queremos esse planeta úmido e novamente esse filho desapareceu com mais de 90 % das áreas úmidas conhecidas como banhados, afinal se continuarmos a presentear nossa Mãe Terra, com os mesmos presentes: A contaminação e a poluição, nos diversos estados físicos, como sólido, líquido e gasoso, seja através do lixo, dos esgotos ou pelos escapamentos dos automóveis. Em um cenário muito próximo nem a presenteada e menos quem presenteia irão existir no mesmo espaço de tempo.

Continuamos tentando pedir desculpas seja nos reunindo com a Mãe Terra em conferências ou salientando nossos erros cometidos e pedidos de desculpas em livros como Primavera silenciosa, O futuro roubado e A urgência do presente, ou em filmes como Uma verdade inconveniente e A última hora.

Precisamos do verde das florestas para purificar o ar que respiramos, do verde das algas para fornecer através do fenômeno da fotossíntese o gás oxigênio que chega a atmosfera através da evaporação dos mares, há milhões de anos o nível de oxigênio na atmosfera a partir do qual é permito vivermos, permanece inalterado, na ordem de 20% da composição da atmosfera, caso essa concentração aumentar para uma ordem hipotética de 25%, considerando a propriedade comburente desse gás, nosso manto verde junto com demais seres vivos seriam consumidos pelo fogo e caso a concentração desse gás caísse para uma ordem de 15% estaríamos todos nós inconscientes.

Vivemos em um país como nome de árvore, o quase extinto pau-brasil de uma região quase desaparecida do mapa brasileiro a Mata Atlântica, tudo isso nos reporta diretamente ao verde, afinal, maior parte da bandeira nacional é da cor verde, 40% do território nacional é de floresta amazônica. Mas o verde está perdendo seus tons, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que 25% do território brasileiro estão sujeito à desertificação. Com a doença da Mãe Terra que se agrava a cada dia, hoje todas as formas de vidas existentes e conhecidas estão com sua sobrevivência ameaçada.
No ano de 2009 o dia 22 de abril Dia mundial da Terra, transformou-se no Dia da Mãe Terra, que ao invés de apenas uma data de atividades pontuais que se una há outras datas como o 5 de junho Dia mundial do Meio Ambiente e Dia Nacional da Ecologia , seja o marco inicial de recuperar os tons de verde da natureza.
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¹ Ambientalista, Biólogo, Professor, Palestrante e um dos 7 bilhões de filhos da Mãe Natureza (Gaia).



CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS DE POLUIÇÃO

Eduardo de Almeida ¹
Á
gua, monóxido de dihidrogênio, hidróxido de hidrogênio, óxido de hidrogênio ou ácido hidroxílico, independentemente do nome sua forma molecular é H2O, isto é, duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio, é a fonte universal de vida, afinal sem a presença desse elemento nada o que conhecemos como seres vivos existiriam. Por exemplo, o ser humano tem algo em torno de 70% de sua constituição de água em outros seres vivos essa concentração pode chegar até próximo a 99%. Associamos a água sempre há um de seus estados, o líquido, mas devemos lembrar que ela pode ser sólida ou gasosa. No estado sólido lembramos logo das regiões dos polos norte e sul do planeta Terra, de grandes geleiras, ou a ameaçada Groelândia pelo fenômeno do aquecimento global e nos reportarmos para uma das fases da história da Terra, as conhecidas eras do gelo, atualmente essas regiões de gelo ocupam algo em torno de 10% do planeta, mas em outras épocas por volta de 20 mil anos atrás ocorreu à última, onde 30% das terras e mais de 30% dos oceanos estavam congelados, Já no estado gasoso tem sua importância no ciclo hidrológico, afinal é nesse estado, graças à evaporação e transpiração ou na união de ambas na evapotranspiração que ela alcança a camada da troposfera, lugar onde os fenômenos climáticos ocorrem, nessa camada com maior distância de 13 quilômetros do solo, aonde a água em forma de vapor chega, formando os aerossóis que denominamos de nuvens e através disso contribuem com a precipitação na Terra.
Mas essa água de três características principais e inconfundíveis atribuídas a sua transparência e suas singularidades de odor e sabor, isto é, as tais incolor, insipida e inodora, mas pergunto é isso que verificamos atualmente em rios e lagos? Dois processos distintos, mas que se complementam e contribuem ambos para que a água tenha sua qualidade afetada,  primeiramente pela contaminação, que é tornar uma substância suja, prejudicial ou impura pela adição de outra substância. Mas quem é essa substância indesejável que torna a água imprópria para a vida, essa se denominou de contaminante, dependendo da concentração desse a parte viva, isto é, a biótica do ecossistema aquático ainda consegue se estabelecer, graças sua capacidade de resiliência, mas a questão que preocupa é quanto o contaminante transforma-se em um poluente, substância que é prejudicial e tóxica à vida dos seres vivos, alterando também a parte abiótica da água, isto é, porção não viva onde estão os elementos químicos que constituem essa importante substância da vida, transformando a contaminação em poluição, onde uma mudança indesejável no ambiente ocorre com a introdução de concentrações exageradamente altas de substâncias prejudiciais ou perigosas.
Existe a poluição natural que ocorre no caso de uma erupção vulcânica, lançando substâncias na atmosfera ou no caso de seres que morrem no meio aquático, até por excrementos de animais no solo ou na água. Mas a ação humana acaba por colocar cinquenta tons mais escuros de poluição, nas límpidas águas do planeta. O homem contribui com a degradação ambiental global, lançando o que denominamos de poluentes primários, isto é, substâncias que são prejudiciais quando emitidas diretamente no ambiente, exemplo disso é o monóxido de carbono na atmosfera ou lançamento ou vazamento de petróleo ou óleo na água.
Água nosso recurso natural mais abundante, mas também mais ameaçado, aproximadamente são mais de 1400  milhões Km³ existentes no planeta Terra, mas apenas por volta de 2, 8% estão disponível na forma de água doce, sendo o restante em sua quase totalidade de águas salinas ou salobra. Para melhor compreender, é possível comparar a 1000 litros, onde 975 litros seriam os oceanos equivalendo 97,5% desse total e por volta de 150 mililitros estão o que seriam os rios e lagos equivalendo algo de 0,015%. O Brasil é detentor a nível mundial de 12% da água doce disponível no mundo, mas desse total brasileiro de 12%, informo que 9,5% está na região amazônica do país, onde apenas se concentra 5% da população e dos 2,5% do total restante da água nacional está nas demais regiões onde 95% da população brasileira habita.
Com esse cenário no Brasil, a cidade de Porto Alegre, é um exemplo na busca de soluções, está concluindo o Programa integrado Sociombiental (Pisa), tratando o esgoto da população da capital gaúcha, e consequentemente buscando a qualidade da água doce disponível para o consumo, com a nova Estação de Tratamento de Esgotos da Serraria serão tratados os detritos coletados nas bacias dos arroios Dilúvio, Cavalhada, Capivara e do Salso, assim trazendo novamente a qualidade das águas desses importantes corpos de água que contribuem com o Lago Guaíba. Devemos unir a data do Dia de Combate a Poluição no dia 14 de agosto, onde se dedica uma reflexão e a busca de soluções contra a poluição atmosférica, hídrica, do solo, sonora, visível, térmica e luminosa, com o dia 22 de março dia Mundial da Água, e buscar cada vez mais tons claros para nossas águas.
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¹ Ambientalista, Biólogo, Consultor, Palestrante e Professor.



CINQUENTA TONS DE SUSTENTABILIDADE
* Eduardo de Almeida

Chego ao terceiro texto da trilogia Cinquenta Tons..., depois de falar dos tons de verde das florestas e dos tons de cinza da poluição, chego ao final da ideia de textos, dessa vez motivado ao ler a seguinte informação: A Alemanha é um país pobre em reservas naturais de petróleo, porém, rico em carvão vegetal”. Com base nisso pensei como seria a ideia de sustentabilidade em relação ao esse recurso,  descobri nas palavras de Leonardo Boff em seu livro sobre Sustentabilidade, onde em 1713, onde o Capitão Hans Carl von Carlowitz, propunha o uso sustentável da madeira. Seu lema era: “devemos tratar a madeira com cuidado, caso contrário, acabar-se-á o negócio e cessará o lucro. Mais diretamente: “corte somente aquele tanto de lenha que a floresta pode suportar e que permite a continuidade de seu crescimento”. A partir dessa consciência os poderes locais começaram a incentivar o replantio das árvores das regiões desflorestadas. As ponderações de ontem conservam validade até os dias de hoje, pois o discurso ecológico atual usa praticamente os mesmos termos de então.

Também em meus estudos descobri que princípios de logística reversa e de reciclagem já eram utilizadas antes do que se tem ideia. A preocupação com a produção mais limpa data da década de 20, com Herry Ford em seu livro Today and Tomorrow (Hoje e Amanhã), de 1926, quando Ford salientava que em primeiro lugar deve-se evitar o desperdício e em segundo lugar reutilizar os restos. Com isso, o pensamento dos empresários passou a ser “recolher e reaproveitar sobras é bom”; planejar para que não haja sobra melhor”. Como exemplo, Ford aproveitava os caixotes de madeira dos insumos da produção, do famoso modelo T, retornando-os ao departamento de recuperação de madeira.

A conhecida bandeira da reciclagem onde aparece o ciclo das três setas que se tornou o símbolo universal dessa surgiu em um concurso feito pela empresa Container Corporation of America de Chicago, para contribuir com a celebração do primeiro Dia da Terra em 1970. O ganhador e criador do símbolo foi Gary Anderson, um estudante de 23 anos na época.
Assim, para que haja uma harmonia entre o meio ambiente, é necessário que a tecnologia e a engenharia de processos sejam mais limpas, levando em conta que a vida humana agora é inseparável das atividades das empresas.

Existem mais de 50 tons de sustentabilidade atualmente basta observar que cada vez a humanidade está algemada a sustentabilidade ambiental numa relação de amor com a geração atual e as demais que estão por vir.

* Biólogo, Professor e Palestrante.


Licença Creative Commons
Cinquenta Tons de Sustentabilidade de Eduardo de Almeida é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

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OUTROS ARTIGOS.


ECOEFICÁCIA ...é assim que vejo o Mundo

* Eduardo de Almeida


Tenho por hábito e por dever de profissão cercar-me de pessoas que pretendem aprender algo com a minha presença, e nessas conversas muitas vezes em sala de aula, quando sou perguntado sobre a atual situação ambiental do Brasil e do Mundo, sempre respondo que estamos vivendo a fase de ouro do meio ambiente, e isso sempre causa espanto e surpresa num primeiro momento para quem escuta minha resposta, mas logo entendem minha posição, afinal complemento minha opinião pelo fato que nas últimas quatro décadas nunca o meio ambiente ocupou tanto destaque como nesse período, foram Conferências Mundiais, surgimento de órgãos fiscalizadores, criação e aperfeiçoamento de Leis ambientais, a discussão do tema foi para as salas de aula, para as empresas e para os governos. Nunca se cuidou e melhorou as condições ambientais do Planeta como atualmente, só no Brasil a criação do IBAMA em 1989, o Estudo de Impacto Ambiental e seu relatório conhecido como EIA/RIMA na resolução do CONAMA nº 001/86, o Licenciamento Ambiental na resolução do CONAMA  nº 237/97 a Política Nacional do Meio Ambiente em 1981 , Política Nacional de Educação Ambiental em 1999 a Lei dos Crimes Ambientais em 1998 , Política Nacional dos Resíduos Sólidos em 2010 ,saliento também a nossa Constituição Federal de 1988, no seu artigo 225. E citarei como marco a Conferência da ONU de 1972 e suas outras como a Rio 92 e suas posteriores. Vivemos o tal Desenvolvimento Sustentável aperfeiçoado dia-a-dia, pessoas e empresas estão cada vez mais conscientes de sua responsabilidade ambiental, hoje as tecnologias são feitas para  não poluir, consequentemente verificamos menos poluição do ar, das águas e do solo, afinal hoje se fiscaliza e claro se exige instalações de equipamentos para tratamento de efluentes, de controle de emissões atmosféricas, atualmente as cidades investem cada vez mais em saneamento básico, se busca cada vez mais na ciência as soluções para questões ambientais e com base nisso até os combustíveis hoje em dia, tem seus impactos minimizados ou até eliminados, e assim verificamos que a sustentabilidade tão discutida já está acontecendo.

Nessas minhas conversas defendo sempre a ideia da ECOEFICÁCIA, em diminuição da ecoeficiência, sempre explico que a relação entre eficácia e eficiência é muito intensa. Normalmente processos eficientes (eficiência) levam aos resultados desejados (eficácia), mas podemos fazer certo as coisas erradas ou vice e versa, o que que representaria muitas vezes eficiência mas não eficácia ou vice e versa. Um bom exemplo é um time de futebol, um que utiliza os melhores métodos – eficiência dentro de campo (dribles, passes precisos, etc.)- pode começar e terminar uma partida sem ter feito gol, isto mostrou um grupo eficiente, mas não foi eficaz (já que não fez o gol!). Outro time, por exemplo, pode ter baixo nível técnico e terminar uma partida ganhando de 3x0 de seu adversário, já nesse caso o time foi ineficiente (técnica pobre), mas atingiu seu objetivo e por isso foi eficaz. Uma ótima dica de leitura que recomendo é o  livro “Do berço ao berço” dos autores Mcdonough e Braungart, a ideia do berço ao berço começa onde a ecoeficiência acaba, isto é, conforme os autores, é apenas fazer um sistema ruim ficar um pouco menos ruim. As ideias-chave do livro é que em vez de projetar produtos para minimizar os impactos negativos (como faz a ecoeficiência), deveríamos projetá-los para ter impactos positivos (ecoefetividade), que eu denomino de ecoeficácia, outra grande ideia do livro e que precisamos projetar com o futuro em mente, em vez de ficarmos presos a mediocridade do passado.

Para fundamentar minha posição que estamos vivendo os melhores dias do Desenvolvimento Sustentável , uso as ideias-chave propostas por Lomborg no livro “O ambientalista cético”, que muitas reclamações atuais sobre a situação mundial são excessivamente pessimista, e tem por base dados sobre o ambiente analisadas e apresentadas de forma distorcidas ou enganosas, também cito o pessimismo predominante tende minar a confiança em nossa capacidade de solucionar os problemas que nos afetam diretamente. Para finalizar minha colocação, como diria Raul Seixas: “ E para aquele que provar que eu tô mentindo eu tiro o meu chapéu”. 

* Biólogo, Professor e Palestrante.

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ECOEFICÁCIA ...é assim que vejo o Mundo de Eduardo de Almeida é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL COMO INDICADOR DE FELICIDADE DA POPULAÇÃO
Eduardo de Almeida¹



Recentemente um jornal de grande circulação no Estado do RS, em seu caderno dedicado as questões ambientais, divulgou um indicador socioeconômico que considera riqueza e bem-estar, denominado de Felicidade Interna Bruta (FIB). Adotado no Butão, pequeno país entre a China e Índia na região da cordilheira do Himalaia, esse índice é baseado em nove dimensões, entre elas, chamo a atenção para a “resiliência ecológica”, que mede a percepção dos cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de coleta de lixo entre outros.

O termo resiliência tem sua origem na área do conhecimento da Física, também utilizado na Psicologia e muito trabalhado quando se fala em Ecologia, de regra o termo é definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, mas sobre o olhar ecológico o termo é a capacidade de um sistema restabelecer seu equilíbrio após este ter sido rompido por um distúrbio, ou seja, verifica sua capacidade de recuperação.

Com isso nossa Cidade busca sua resiliência, afinal, fato eminente é que Porto Alegre será sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014, tamanho impacto do fato, fez se repensar na sustentabilidade ambiental da cidade, grande avanço nesse olhar, está sendo o Programa Integrado Sócio Ambiental (PISA), que vai possibilitar um salto na questão dos esgotos, grande causador da degradação ambiental, com a conclusão do programa cujo principal objetivo é ampliar a capacidade de tratamento de esgotos da Capital de 27% para 77% até 2012.

Com isso começamos a resgatar um importante ponto de referência da cidade o Lago Guaíba, a implantação do Pisa busca a ação da balneabilidade das águas do Guaíba até 2028, com redução de mais de 99% dos coliformes fecais lançados na extensão, que vai desde a foz do arroio Dilúvio até a praia de Ipanema. O sistema de abastecimento de águas também será melhorado, devido à redução da carga de poluentes orgânicos e da densidade de coliformes na água captada. Nessa mesma linha vamos ressaltar o sistema de coleta de lixo seletivo e automatizada de resíduos orgânicos, grande avanço na questão do gerenciamento de resíduos sólidos e claro com o sistema de contêineres, contribuindo para uma estética positiva para ao acondicionamento dos resíduos até sua coleta pelos caminhões.

Com esses avanços começamos a perceber que nossa cidade está pronta para o futuro, com base forte na sustentabilidade, exigindo um novo olhar dos seus habitantes e visitantes, estamos no desafio de nos tornarmos cidadãos ambientalmente responsáveis, sendo assim é imprescindível no nosso dia-a-dia, conhecermos a Educação Ambiental como ferramenta de transformação, assim nos sensibilizamos e conscientizamos do nosso papel e compromisso com as gerações futuras, agindo assim vamos perceber que é possível termos o FIB , em que o crescimento de uma sociedade não pode ficar restrito ao crescimento econômico, mas deve integrar finanças e qualidade de vida, e essa última ligada a valorização do meio ambiente, afinal o Brasil é a sexta economia do mundo, mas fica a pergunta qual é nossa qualidade de vida na esfera ambiental e como consequência nosso índice de felicidade?

¹ Ambientalista, Biólogo, Consultor, Palestrante e Professor.

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Este trabalho de Eduardo de Almeida, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

ARTIGO PUBLICA NA REVISTA TEORIA & AÇÃO Nº 5


COMERCIALIZANDO O CONHECIMENTO OU VENDENDO O DIPLOMA?
* Eduardo de Almeida

Por volta de 360 a.C o jovem Aristóteles vindo da cidade de Estagira na Macedônia chega a Atenas na Grécia para estudar na academia do filósofo Aristócles, esse mais conhecido pelo apelido de Platão, entre inúmeras ideias de Aristóteles uma em especial salienta o espírito acadêmico, quando ele escreve: “Todos os homens, por natureza, almejam o conhecimento”. Mas a dúvida que surge dois mil e quatrocentos anos depois é, se o homem continua almejando o conhecimento ou apenas a formação por meio de um diploma acadêmico? A democratização com cara de facilitação do maior número possível de alunos no ensino superior do Brasil, principalmente o ingresso em instituições de ensino privado de massa, que através da onda do ensino à distância , modalidade prevista na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em vigor desde 1996 , permitiu nos últimos anos diversas faculdades e centros universitários que idealizaram os tais polos de apoio em diversas regiões dos vinte e sete estados do Brasil, criando em cada esquina das grandes  ou  até mesmo em pequenas cidades , as tais popularmente  denominadas  “Uniesquinas”, oferecendo formação a curto prazo, mais rápida não no sentido de velocidade e sim de pressa, isto é, oferecendo uma formação apressada, que certamente ainda irá causar grandes problemas em um futuro próximo, cursos com  dois ou três anos de duração, em modalidade a distância ou semipresencial, capaz em um único semestre o aluno cursar muitas disciplinas, sendo que cada disciplina tem no máximo um mês de duração ou melhor dizendo quatro encontros, isto mesmo, são quatro aulas presenciais, quando ocorrem, ou muitas vezes é tudo via internet, onde assuntos são trabalhados e vistos, em relação a uma disciplina no modelo presencial de ensino com duração de seis meses com no mínimo dezoito aulas e mais as datas destinadas para as provas, a dúvida que fica é: se muitas vezes em um semestre uma disciplina deixa a desejar no que se refere a formação do aluno e do conteúdo trabalhado, imagina uma disciplina apresentada, desenvolvida e avaliada em um único mês? Tomem como exemplo a disciplina de estatística, em um mês o aluno vê, método estatístico, escalas, proporção, porcentagem, arredondamento, amostragem, tabelas, gráficos, medidas de distribuição, média, moda, mediana, medidas de dispersão, desvio padrão e coeficiente de variação, e por aí vai, a dúvida é qual a qualidade no processo de ensino e aprendizagem numa metodologia assim? Mas é fato que é assim mesmo, que o aluno-cliente vai seguindo sua frágil e deficiente trajetória acadêmica apressada, que ocorre quase simultaneamente com as fases da Lua que ocorre em cada vinte e nove dias e meio, afinal uma disciplina tem praticamente a duração entre as fases crescente, cheia, minguante e nova, podemos dizer que ao final junto com a” Lua Nova” uma nova disciplina inicia.

Hoje verifico que muitos jovens querem apenas o título, o mais rápido e a menos trabalhoso possível, isto também inclui a forma de ingresso, onde algumas instituições de ensino clientelistas de massa,  basta apenas apresentar conclusão do ensino médio e pagamento da taxa de matricula e pronto! virou acadêmico, o negócio é ter o tal “canudo universitário”, a dúvida é que profissionais estão sendo colocados no mercado, que contribuição esse novo tipo de profissional de formação apressada irá dar a sociedade? Afinal é tentador o apelo pelo ensino nessa modalidade oferecido por diversas instituições que surgem a cada dia, fazendo o ingresso em instituições de ensino conhecidas e renomadas como algumas universidades públicas e privadas um martírio, afinal vestibular se tornou algo cruel, e o apelo da tal acessibilidade, o ritmo personalizado e a tal economia de tempo junto com dinheiro é um convite e tanto. Para auxiliar na captação de novos alunos, essas instituições mercadológicas, apelam para mídia, onde colocam atores Globais, para fazerem o marketing das vantagens em estudar numa instituição assim, passando uma mensagem quase subliminar que o estudante da instituição de ensino comerciária é tratado como cliente de empresa que sempre está com a razão.

O negócio é lucro na certa, cada vez mais esses polos de ensino tem alunos, lotando salas de aula, com custo operacional minimizados, professores viraram os tais tutores, não lecionam e sim fazem a mediação de um pacote fechado de ensino e aprendizagem, assim hoje se contrata graduados ao contrário de mestres e doutores, afinal a mediação nesse modelo de instituição e de ensino pode ser feita quase que por qualquer um capaz de seguir uma cartilha. Isto mostra que em tempos de capitalismo educacional, o sonho pessoal de se formar em um curso superior se tornou uma possibilidade franqueada a todo indivíduo capaz de pagar uma mensalidade em uma instituição de ensino privada adepto da lógica comercialista. Afinal são empresas, com títulos na bolsa de valores que resolveram vender o tal conhecimento, no Brasil está ocorrendo também o monopólio da venda do saber apressado, grupos compram diversas instituições de ensino emergentes em negócios milionários, por exemplo o Grupo X, é dono das instituições A, B e C, assim elimina concorrência. Afinal o aluno-cliente, tanto faz se ele optar pela instituição A, B ou C, o lucro sempre vai chegar ao Grupo X, afinal contrariando Filósofo Protágoras de Abdera em que “O homem é a medida de todas as coisas”, digamos que nessas instituições “O dinheiro é a medida de todas as coisa, e o lucro, seu objeto principal”. O ensino passa assumir a forma de “objeto” de algo que pode ser vendido, quando na verdade o que se compra é o diploma, e não o conhecimento. É só lembrar os comerciais que rodam na televisão com ênfase na seguinte frase:” Diploma igual ao do presencial”, fica claro o objeto de venda não é o conhecimento e sim o diploma.

Entramos em um novo modelo educacional ou de se negociar conhecimento, o qual os estudiosos na área costumam denominar de um novo paradigma, esse parece ser o vestíbulo do inferno, afinal ainda estamos no limite em entrar ou não nesse, ainda temos a esperança como escolha, afinal: “Deixai toda esperança, vós que entrais” é o que se lê na porta do inferno, segundo Dante na primeira parte da Divina Comédia em seu Canto III, basta lembrar que já no Limbo encontra-se o filósofo citado no início do texto, no primeiro círculo do inferno, onde estão os virtuosos, que inclui outros também conhecidos filósofos, citados no Canto IV dessa obra de Dante, a dúvida é: esse paradigma nos levará ao Paraíso do ensino superior, ou irá tornar esse um Inferno sem esperança?

Vejo cursos nas diversas áreas em instituições de ensino de massa e com face a porta do inferno, cursos por exemplo de administração, contábeis,gestão, saúde, etc...todas nessa modalidade de “apressamento” da formação, o que mais me preocupa é a formação de novos professores para a educação básica, criados nessa nova onda universitária, sabemos que para formar um professor leva em consideração muitos fatores, principalmente o tempo, para adquirir conhecimentos básicos e aplicados, realizar o estágio em docência para enfim ser um “Professor”, a dúvida que surge é que tipo de professor vai estar nas escolas de todo o Brasil com base nessa formação apressada? Estamos numa mudança de paradigma acerca da flexibilização do acesso ao ensino superior que está ocorrendo por questões simplesmente mercadológicas e é sempre válido lembrar aquele dito popular: “O apressado come cru”.
* Professor Universitário


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Este trabalho de Eduardo de Almeida, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

TIRANIA COMO FONTE DE NIILISMO NO ENSINO

*Eduardo de Almeida


Entre as diversas formas de poder, podemos dizer que a democracia é a forma menos pior conhecida, apesar de gerar idiotas, aqui no Brasil desde o marechal Deodoro da Fonseca a atual “presidenta” Dilma Rousseff , quarenta e duas pessoas passaram pela cadeira da Presidência, prevalecendo o regime da democracia em sua maior parte, com períodos de exceção, marcados pela ditadura, mas em todos esses momentos tivemos figuras de tiranos ocupando ou melhor dizendo sentados nessa cadeira, desde a monarquia tanto aqui no Brasil como pelo mundo todo , onde o governo  em alguns casos ainda é exercido pelo poder de um, por isso, o prefixo “mono”, algo que gosto de relatar é na monarquia Russa, que por mais de quatro séculos viveu um sistema político que concentrava todo o poder nas mãos de uma única figura,  representada pelo seu Czar, em especial um exemplo de tirano clássico, o Czar Ivan, conhecido como “o terrível”, que em 1547, esse centralizou o poder em torno de sua figura, colocando o poder secular e religioso nas mãos de um único soberano autocrático que governa sem qualquer tipo de restrição à sua autoridade, que prato cheio para ser um tirano numa situação assim, o que você acha?
Mas o que é a monarquia em relação por exemplo, a aristocracia, o termo aristocracia significa, governo dos melhores afinal o prefixo “aristo” podemos traduzir como os “melhores”, os “virtuosos”, entre outros adjetivos, de regra algo de número limitado de pessoas, que tradicionalmente mais por títulos de sangue do que por outros motivos, seriam detentoras desse tipo de poder, e claro fica aqui o entendimento do sufixo “crácia”, significa poder, força ou até mesmo governo. De regra, pelo motivo, de ser um tipo de governo de poucos para governar muitos, provoca também abuso desse poder sobre os demais, claro que na idade antiga a tirania não tinha caráter de crueldade, e sim de um usurpador com poder supremo. Os governantes que conhecemos como tiranos foi um grupo de indivíduos que tiraram o poder das cidades-estado gregas das mãos das aristocracias governantes, durante levantamentos da classe média nos séculos VI e VII a.C. Fica claro que um tirano também pode tirar o poder de um tipo de governo, e a tirania também pode ter objetivos nobres, em muitos casos, esses queriam facilitar a vida das pessoas comuns, executando ambiciosos programas de trabalhos de construção pública para prover emprego e amenidades para os cidadãos mais pobres. Alguns dos mais conhecidos Tiranos foram Cipselo (e depois e filho dele, Periander) de Corinto, Cleisthenes de Sicyon, Pheidon de Argos, Polycrates de Samos e Pisistrato e o seu filho Hippias de Atenas. Mesmo assim, o governo dos Tiranos era incerto e estava submetido a constantes ameaças da aristocracia, que desesperadamente queria ganhar o poder de volta – muitas vezes com a ajuda dos seus aliados, os poderosos espartanos. Afinal os espartanos também seriam tiranos em relação aos seus membros? Tendo como base da sua educação formar soldados, então se a criança fosse por exemplo pequena, doente, frágil, etc.... era descartada, e os saudáveis logo seriam tirados de suas famílias e treinados como soldados prontos a entregar suas vidas para Esparta, isso tudo, é bem representado no início do filme 300, que mostra o momento histórico, da luta entre o exército do espartano Leônidas contra o exército Persa comandado por Xerxes , que atualmente está com sua sequência nos cinemas, mostrando os 150 anos que se seguiram de grande esplendor para a civilização grega, mas claro fica para você descobrir que tiranos também surgiram nesse período de ouro grego.
Então chegamos na democracia, o prefixo “demos” do grego significa povo e “Kratos” ou crácia, visto anteriormente significa também autoridade, isto é, seria o governo do povo, com o povo, para o povo, falando assim, caímos na demagogia, e essa também muitas vezes associada de forma negativa, mas também vem do grego “demos” povo e “agogos” , o que conduz, então antes de pensar que demagogo é algo negativo lembre-se da neutralidade desse, afinal ou originalmente, o demagogo é o condutor do povo, e claro pode levar tanto para o bem o para o mal.
Vivemos a democracia aqui no Brasil, como algo em construção recente, em alguns casos a democracia conforme o filósofo brasileiro contemporâneo Luiz Felipe Pondé, citando Tocqueville em seu livro Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia: “Nela as pessoas são estimuladas a ter opinião sobre tudo, e a afirmação que de que todos os homens são iguais [...] leva as pessoas mais idiotas a assumir que são capazes de opinar sobre tudo”. Nesse momento surge o tirano em sala de aula, o abuso do poder, dessa vez não pelo lado do professor, já que esse perdeu fé pública, destituindo dele a condição de implantar tirania, aniquilando de vez a hipótese de poder docente, quando houve a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente que impede o professor até mesmo de chamar atenção do aluno, no caso na educação básica que atende essa faixa etária considerada em nossa sociedade, uma criança e ou um adolescente, tudo isso o ECA vem  mudando na escola, implantando um ensino e uma educação mais Politicamente Correta, mas o que seria o correto? Mas o abuso também vem de salas de aulas do tão mercantilizado ensino superior privado de massa, como exemplo cito uma aluna adulta que insatisfeita com sua nota, mas com o poder da democracia em mãos - vejam aí o perigo que a democracia favorece -, iniciou seu discurso ao demais colegas de turma durante uma aula minha, dizendo a frase mais cretina: “já que estamos numa democracia” ... que iria falar e contestar publicamente a nota atribuída pelo professor, esse “ser” sem piedade, citado, sou eu, que pela mesma aluna teve a contestação da nota por outro meio da democracia em massa, as famosas redes sociais, onde meu julgamento e minha nota, na cabeça da aluna era coisa de “imbecil”, termo assim postado numa rede social popular dos dias de hoje, esse elogio ao professor foi parar na rede, digamos uma espécie de tirania virtual ou em termos mais contemporâneos cyberbullyng, minutos após lançamento das notas no sistema da instituição de ensino, eu após ler primeiramente a postagem e na sequência no outro dia ouvir o discurso democrático, mas idiota em sala de aula , afinal “idiota” como diziam os gregos antigos, há mais de 2500 anos, era aquele que olhava para o próprio umbigo, por isso o prefixo “id” que significa próprio, era o caso da aluna citada, que apesar de não ter participado da atividade, o que automaticamente já era o suficiente para ela ficar calada, contestava “democraticamente” sua nota, por fim, para não fragilizar o poder desse, já não tão tirano, do professor em sala de aula, mantive a nota, afinal não poderia enfraquecer o poder de decisão docente, mas fica o exemplo de tirania em sala de aula, cada um dos personagens abusando do poder dentro de suas percepções de mundo, o da idiota da aluna que acredita ter razão e do sábio do professor,  conhecendo que sua decisão foi a mais correta naquela ocasião.
Quando o tirano vê seu abuso enfraquecido, ele entra em maior ou menor grau de niilismo, isto é, deixa de acreditar, esse deixar de acreditar possibilita o surgimento de novas formas de tirania, afinal se eu não acredito e entrego meu poder, certamente outro irá criar um novo poder. Grandes personagens da história vivenciaram um niilismo, por exemplo Karl Marx, com toda sua filosofia política, com abordagem sobre o comunismo, o tornou um dos maiores pensadores do século XIX, em realce sua célebre obra  “O manifesto comunista” de 1848, não o impediu de ser vítima da tirania, onde o levou ao exílio em Londres pelo resto de sua vida, ele e a esposa viviam em extrema pobreza, certamente vivendo o maior grau de niilismo em relação a sociedade que um dia ele pensou de forma ideal e perfeita, sendo que esse quando morreu aos 64 anos, apenas onze pessoas o velaram em seu funeral. Outro grande personagem que vivenciou tal experiência foi Friedrich Nietzsche, apesar de sua abordagem existencialista, deparou-se com o niilismo de sua vida, primeiramente ao afirmar que Deus estava morto, através de seu personagem Zaratustra, no livro, “Assim falou Zaratustra”, escrito entre 1883 e 1885, sua experiência com a tirania do próprio poder de não acreditar em Deus e nos homens, levou esse ao colapso mental, do que nunca se recuperou, quando morreu em 1900, aos 56 anos. Vivemos num mundo de constante atualizações, ocorrendo isso cada vez mais velozmente e em muitos casos mais apressadamente, vivemos cada vez mais querendo o “poder” de forma mais rápida possível, afinal temos pressa em nos tornamos a cada dia mais idiotas em relação ao poder, e facilmente e apressadamente também deixamos de acreditar nas coisas. Em tempos de niilismo filosófico do verdadeiro “à toa” como locução adverbial de tempo, isto é, sem rumo certo, sem destino, sem fazer nada, tudo isso em relação a vida e também um “à-toa” com hífen de locução adjetiva, isto é, sem valor, desprezível, sem moral em relação ao futuro. Enfim, a democracia nos permitiu isso.

* Professor

Licença Creative Commons
 
Este trabalho de Eduardo de Almeida, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.





O PROBLEMA É “EMERGENCIAL”


* Eduardo de Almeida


Minha principal bandeira como cidadão atuante é o ensino de qualidade, sempre costumo dizer aos meus alunos que ensino de qualidade, apresenta diversas faces, que compreende as políticas públicas de educação de um Estado, da infraestrutura dada ao ensino daquela região, da distribuição de recursos financeiros oferecidos e claro o ponto principal, que eu trabalho a formação de professores, atuo há mais de cinco anos exatamente na formação de novos professores na graduação ou na educação continuada desses em cursos de pós-graduação. Um mecanismo que os governo em especial o do Estado do Rio Grande do Sul vem realizando há anos é o contrato temporário emergencial de professores, sendo que a solução que parece ser no início, acaba por ser nociva aos estudantes, há anos se vem recrutando estudantes de graduação para assumir a docência na educação básica pública, muitos desses profissionais ainda não possuem o mínimo necessário para o desempenho docente de qualidade. Mas o Governo realizou nos anos de 2012 e 2013, megaeventos em busca de professores de qualidade, isto é, a realização de “concursos públicos”, quero me deter no último concurso de 2013, sendo que o Governo ficou com 13 mil novos professores habilitados via concurso, onde em 2013 o Governo garantiu a convocação de 5 mil destes já antes do início do ano letivo de 2014.


Mas o Governo ainda nem cumpriu promessas de campanha é só lembrar da luta do Rio Grande do Sul pelo pagamento do piso nacional do magistério, mas minha maior surpresa para esse filho de Gepeto e irmão do Pinóquio chamado Governo , que ao invés de chamar seus professores concursados o Governo lança novo edital de contratação emergencial de professores, aí meu medo em relação aos governantes aumentou , eles nem entendem porque se realiza ou porque se convoca um contrato emergencial, afinal se o caráter de emergência deixou de existir já que existem professores aprovados em concurso o que o Governo pensa estar fazendo?

Vou pegar por exemplo a 1ª CRE de Porto Alegre, no Edital do concurso de 2013 para professores de Biologia abriu 41 vagas, fica claro que o Governo possuía um quadro de vagas para criar a disponibilidade de vagas do concurso, certo? O interessante que até a terceira chamada desse concurso foram convocados nem 20% do número de vagas de aprovados sendo que a promessa era de 40% dessas vagas logo de início em 2014, e o que o Governo faz é lançar novo edital de contratos de professores, inclusive na 1ª CRE e para a disciplina de biologia. Pergunto: E os aprovados do concurso? Esses estudaram passaram por prova escrita de conhecimentos e prova de títulos para ingressarem da carreia pública do magistério e oferecer seu melhor para o ensino público e gratuito. Parece que o Governo desconsidera esses trabalhadores e claro convocando e fazendo os já nomeados trabalhar além de suas 20 horas, mais 20 horas de convocação, tudo isso afeta diretamente a qualidade do ensino, então minha bandeira hoje além de ser do ensino público, gratuito e de qualidade também é que chamem todos aqueles que realizaram concurso e foram aprovados e acabe de uma vez com esses contratos emergenciais que agora não são necessários, o Governo ainda não se deu conta que além de 13 mil aprovados são 13 mil eleitores, os mesmo que eles precisam para assumir seus cargos no pleito de 2014.


*Professor
 
NADA ALÉM DO BÁSICO

·         Eduardo de Almeida

Já dizia Carl Sagan: “Para mim, é muito melhor compreender o universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa parecer”. Mas vejo que muitos principalmente a nova geração de professores, desejam assim ficar no engano, julgando no seu entendimento o que deve ser aprendido para ser um bom professor é aquilo que lhe parece ser mais fácil entender e fazer, sem refletir que ele está em processo de construção profissional e o que ministrado nos cursos de formação de professores é o que se espera para contribuir nas competências desse aluno quando o mesmo estiver realizando seu ofício de professor. Fato observado e divulgado pelo professor e escritor Valdo Barcelos da UFSM na ZH de 13 de maio de 2014, em seu artigo com o título Má Educação, salienta que: “temos professores que escrevem e leem mal”, completo essa afirmação do professor universitário, acredito que pela qualidade oferecida na formação desses e claro da falta de comprometimento desses enquanto alunos  também contribuem para o fato observado, onde na pesquisa, que compreendia um ditado de 30 palavras de uso corrente no cotidiano de qualquer pessoa, levando em análise quem cometia mais de sete erros seria reprovado, mais de 41% dos participantes foram reprovados, analisando diversos cursos e o pior colocado foi o curso de pedagogia onde 86% teve reprovação, o preocupante é justo curso que forma professores para alfabetização, mas acredito na minha opinião essa situação também estar presente em outros cursos de licenciatura.
Quando se fala em qualidade do ensino oferecido pela rede pública na educação básica com base nos índice de desempenho desses alunos, logo nos referimos também a formação dos professores que nela atuam, quem são esses professores e qual foi sua formação acadêmica para que hoje atuem na educação das novas gerações? Gostaria de uma breve reflexão sobre “vida”, não no sentindo biológico, mas sim na amplitude que o termo carrega, muitos se referem a vida como manifestações distintas, isto é,  dizem terem uma vida pessoal e uma vida profissional, como a vida fosse passível de divisão, sempre que tenho oportunidade faço a devida correção a vida é só “uma” mas com inúmeras faces ou dimensões, ora pode ser profissional ora pode ser pessoal, mas me referindo a dimensão profissional, aqui relato fato acontecido em minha trajetória como professor, na ocasião como docente universitário, na formação de professores de ciências e biologia, onde no modelo semipresencial que exige do profissional que ali atua uma performance holística de saberes pelo fato de mediar todas as disciplinas do curso. E presenciei situação que me leva refletir o que pensam os novos e futuros professores da educação básica brasileira, afinal na ocasião ministrava a terceira disciplina do currículo, exatamente estava no 11º encontro de uma turma que iniciei em 2014 e ainda terão esses alunos mais três anos sob minha tutoria, quando um aluno ou melhor aluna, questiona o porquê ter que ter aquela disciplina? Mesmo eu respondendo que a grade do curso é baseada em um parâmetro nacional organizado pelo MEC, e que aquela disciplina como outra anterior já cursada, é obrigatória nos cursos de formação de professores, afinal o Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005 no seu capítulo II no artigo 3º a torna obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, vocês ao lerem o texto devem se perguntar qual a disciplina estou me referindo, bom se a questão ficasse somente no porquê da disciplina , tudo bem...mas a mesma aluna usou outro termo para a disciplina ao falar que disciplina é CHATA, e insistir até de como a avaliação da mesma deveria ser feita, de uma forma que todo o exemplar professor repudia, afinal novamente escuto em sala de aula a cretina frase:“Quem não cola, não sai da escola”.
O que realmente me perturba é o fato que a disciplina é essencial para um bom desempenho do professor na sua prática com os alunos, cada vez estamos numa escola mais inclusiva, então cabe o professor também conhecer nesse caso em especial atenção a cultura surda e valorizar esses alunos, que no Brasil com dados do IBGE no ano de 2012 em uma população total composta por mais de 193 milhões de pessoas mais de 5 milhões são estimados como o número de surdos e pessoas com grande dificuldade para ouvir no Brasil. Então cabe a nós professores sermos o canal da inclusão e cabe aos alunos e futuros professores perceberem que para se subir na escada do saber cada degrau é necessário, não pule etapa e muito menos pense que está ou aquela disciplina é mais ou menos importante ou até dizer de forma equivoca não ser importante e nada contribuir para sua formação. Afinal são o conjunto desses aspectos que valorizo em meus alunos que desejam se tornar professores: motivação, empatia, postura, tomada de decisão, equilíbrio emocional e disciplina, principalmente esse último item, afinal ter a capacidade de respeitar as regras, políticas, normas e autoridade estabelecidas e provadas é essencial ao bom estudante.

·         Professor