Estimados,
Há alguns
meses estou me dedicando a palestras sobre ficção científica e nossa realidade
tecnológica atual, entre as coisas que dia-a-dia utilizamos, existe uma que me faz sentir como num filme
de ficção cientifica, o simples ato de utilizar o celular para fazer chamadas
em vídeo. Pode parecer simples, mas conversar com alguém do outro lado do mundo
e ver a pessoa através da tela é algo que sempre sonhamos.
Se você regula de idade comigo, deve se lembrar
dos Jetsons, aquele desenho animado
futurista. George Jetson mora com a
família num apartamento panorâmico: sua esposa Jane é dona-de-casa e eles tem
dois filhos: a adolescente Judy que frequenta a Escola Secundária Orbit, e o
menino de seis anos de idade Elroy, que estuda na Little Dipper School. A
empregada doméstica é a robô Rosie, que cuida da limpeza e outras tarefas que
usualmente são feitas a partir de apertos em incontáveis botões. A família tem
um cão chamado Astro, com um sotaque que muda as consoantes das palavras para
som de "R", como um rosnado.
George Jetson é um empregado típico de sua era: sua jornada é reduzida
(1 hora por dia, 2 dias por semana. Seu patrão é Cosmo Spacely, o baixote
e irritadiço proprietário da Spacely Space Sprockets. Spacely tem um
competidor, Sr. Cogswell, proprietário da companhia rival Cogswell Cogs
(algumas vezes referida como Cosmic Cogs). Jetson vai ao trabalho num
carro aéreo (que lembra um disco voador com
uma bolha transparente acoplada). A vida é bastante preguiçosa e com muito
lazer, auxiliada por numerosos aparelhos que ocasionalmente dão defeito com
resultados humorísticos. Apesar disso, todos reclamam de esgotamento do
trabalho e dificuldades em viver com algumas inconveniências que permaneceram. Bem, muitas coisas que eram apenas sonho de
desenhista já são parte da nossa realidade. Pouco dá para saber o quanto somos
influenciados por estas obras na realização de invenções, mas que é muito legal
estar vivo numa época como essa, não tenho dúvida.
Prof. Eduardo
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