Sexo no
Reino Animal
Você com certeza já ouviu falar da Viúva Negra, a
aranha que mata seu parceiro depois da copulação. No Reino Animal o sexo pode
ser um bocado estranho, é verdade, mas este não é nem de longe o exemplo mais
esquisito da vida sexual dos não-humanos. Conheça 23 animais que têm hábitos
de reprodução um tanto curiosos:
1. Abelhas
Já ouviu falar que as fêmeas das abelhas só ferroam uma vez? Ao picar alguém, o ferrão da doce ofensora se desprende do corpo, causando sua morte. A natureza foi cruel com o gênero feminino, mas espere até ficar sabendo o que acontece com o macho. Dica: ele não tem ferrão, mas tem um órgão reprodutor. Acertou quem imaginou que o sexo entre abelhas não termina bem – ao se afastar do corpo da fêmea após a penetração, o macho perde seu aedaegus (equivalente a um pênis), que permanece dentro do corpo da companheira. Seu fim não poderia ser mais trágico: ele sangra até a morte. Não está fácil pra ninguém.
Já ouviu falar que as fêmeas das abelhas só ferroam uma vez? Ao picar alguém, o ferrão da doce ofensora se desprende do corpo, causando sua morte. A natureza foi cruel com o gênero feminino, mas espere até ficar sabendo o que acontece com o macho. Dica: ele não tem ferrão, mas tem um órgão reprodutor. Acertou quem imaginou que o sexo entre abelhas não termina bem – ao se afastar do corpo da fêmea após a penetração, o macho perde seu aedaegus (equivalente a um pênis), que permanece dentro do corpo da companheira. Seu fim não poderia ser mais trágico: ele sangra até a morte. Não está fácil pra ninguém.
2. Ácaros (Red Velvet Mites)
Sexo é um ato solitário (e esquisito) para os
ácaros Trombidiidae. O macho procura o ninho perfeito para o
acasalamento, com muitas folhas e galhinhos, para criar a perfeita atmosfera
para o casal. E então, ele espalha seu sêmem por todo o lugar. Depois de
completar o serviço, o próximo passo é atrair uma fêmea – com suas fezes. Ela
segue o rastro deixado pelo macho e, chegando ao ninho “cuidadosamente”
preparado, deve se virar sozinha para ser inseminada.
3. Antequino-Marrom
O vício em sexo não é um problema enfrentado apenas
por humanos. A condição também atinge esse pequeno marsupial. O
Antequino-Marrom é tão frenético que, durante o período reprodutivo, chega a
passar até 12 horas se acasalando com apenas uma parceira. Como é insaciável,
passa de fêmea pra fêmea, até seu sistema imunológico começar a falhar. Ele geralmente
desenvolve úlceras graves e contrai infecções de parasitas, e morre não muito
tempo depois da sessão de acasalamento.
4. Argonautas
Os argonautas são um gênero de polvo bastante comum, que habita águas tropicais e subtropicais de todo o mundo. Seu momento de reprodução, no entanto, está longe do “regular”: a fêmea desenvolve uma concha gigante para abrigar e proteger os ovos e embriões, enquanto os machos – que também possuem uma concha, mas em tamanho significativamente menor – começam a acumular uma bola de espermatozóides em um tentáculo especial. Quando, passeando por aí, o macho encontra uma fêmea por quem se interessa, o tentáculo se destaca do corpo e sai nadando sozinho até a fêmea.
Os argonautas são um gênero de polvo bastante comum, que habita águas tropicais e subtropicais de todo o mundo. Seu momento de reprodução, no entanto, está longe do “regular”: a fêmea desenvolve uma concha gigante para abrigar e proteger os ovos e embriões, enquanto os machos – que também possuem uma concha, mas em tamanho significativamente menor – começam a acumular uma bola de espermatozóides em um tentáculo especial. Quando, passeando por aí, o macho encontra uma fêmea por quem se interessa, o tentáculo se destaca do corpo e sai nadando sozinho até a fêmea.
5. Caracóis
O caracol é um dos favoritos na disputa de
localização mais bizarra do pênis: seu órgão reprodutivo fica no pescoço. Os
caracóis são hermafroditas e precisam de um companheiro para conseguirem se
reproduzir. E para convencer o parceiro, eles costumam “flertar” apunhalando um
ao outro com dardos constituídos de carbonato de cálcio ou quitina e usados
para injetar no receptor hormônios que estimulam os órgãos genitais femininos.
6. Hienas
As fêmeas representam o gênero dominante entre as hienas. Mais agressivas que os machos, no momento de escolher um parceiro elas não dão bola para os esquentadinhos, preferindo aqueles que se mostram mais submissos. O companheiro terá então um desafio à frente: habilidosamente inserir seu pênis no pseudo-pênis da fêmea, que esconde sua vagina. Contorcionismo no mundo animal.
As fêmeas representam o gênero dominante entre as hienas. Mais agressivas que os machos, no momento de escolher um parceiro elas não dão bola para os esquentadinhos, preferindo aqueles que se mostram mais submissos. O companheiro terá então um desafio à frente: habilidosamente inserir seu pênis no pseudo-pênis da fêmea, que esconde sua vagina. Contorcionismo no mundo animal.
7. Hipopótamo
O hipopótamo macho possui uma forma bastante
diferente de chamar a atenção de uma fêmea. Ele se coloca em lugar de destaque,
defeca em si mesmo e utiliza a sua cauda como uma espécie de hélice, espalhando
as fezes por todos os lados na tentativa de encontrar uma parceira. E o mais
incrível: funciona.
8. Macaco-rhesus
O primata, também conhecido como Reso, tem muitos
motivos para ser um tanto paranoico. No Reino Animal é bem comum que as
disputas entre os machos por uma companheira acabem sendo um tanto violentas.
Mas poucas espécies são tão cruéis (e, ao mesmo tempo, espertas): os
macacos-rhesus atacam seus oponentes no momento em que eles estão tendo um
orgasmo. Sim, é isso mesmo. Um estudo da University of Utrecht apontou que mais
da metade dos encontros sexuais dos macacos reso terminam com o macho sendo
brutalmente atacado. Até 9 macacos podem se aproveitar da vulnerabilidade do
coleguinha para tentar roubar sua fêmea.
9. Marreca-pé-na-bunda
A marreca-pé-na-bunda, também conhecida como Oxyura vittata, possui orgãos reprodutores mais estranhos do que seu nome. Além de ser dono de um pênis de aproximadamente 40 centímetros de comprimento, o orgão do macho tem formato de saca rolhas e possui uma espécie de ~pincel~ na ponta. A vagina da fêmea também é em espiral, mas no sentido oposto – o que permite o encaixe. Durante o ato sexual, o macho utiliza a sua “escova” para remover qualquer esperma deixado por um macho anterior.
A marreca-pé-na-bunda, também conhecida como Oxyura vittata, possui orgãos reprodutores mais estranhos do que seu nome. Além de ser dono de um pênis de aproximadamente 40 centímetros de comprimento, o orgão do macho tem formato de saca rolhas e possui uma espécie de ~pincel~ na ponta. A vagina da fêmea também é em espiral, mas no sentido oposto – o que permite o encaixe. Durante o ato sexual, o macho utiliza a sua “escova” para remover qualquer esperma deixado por um macho anterior.
10. Morcegos (Chinese Fruit Bat)
Cientistas do Guangdong Entomological Institute in
Guangzhou, na China, descobriram que os morcegos da espécie Cynopterus sphinx
usam o sexo oral para prolongar o ato sexual. A descoberta é um tanto
inusitada, já que se pensava que somente humanos tinham essa prática. Mas o que
é ainda mais curioso é que, através de um grande contorcionismo, a fêmea
consegue agradar o macho enquanto ainda estão envolvidos no ato sexual. Provavelmente
não é seguro tentar isso em casa.
11. Peixe actinopterígeo
Estes peixes, que habitam exclusivamente ambientes marinhos, redefinem o conceito de namorado folgado. Alguns machos do subgênero, bem mais franzinos que suas companheiras de espécie, nascem com sistema digestivo rudimentar, que logo passa a dificultar sua alimentação. Para contornar este problema quase-fatal, os peixes usam de seu olfato apurado para encontrar uma fêmea no oceano. No primeiro encontro, nada de rituais de acasalamento: o macho logo morde a fêmea e libera uma enzima digestiva que corrói a pele de sua boca e o corpo da companheira, fundindo o par para toda a vida. Conectado ao sistema circulatório da fêmea, o corpo do macho se atrofia. Sua única função agora é liberar esperma sempre que hormônios na corrente sanguínea de sua “parceira” indicam que ela está ovulando. Ah, o amor… Não bastasse apenas um namorado parasita, é comum que a fêmea da espécie seja mordida por múltiplos machos.
Estes peixes, que habitam exclusivamente ambientes marinhos, redefinem o conceito de namorado folgado. Alguns machos do subgênero, bem mais franzinos que suas companheiras de espécie, nascem com sistema digestivo rudimentar, que logo passa a dificultar sua alimentação. Para contornar este problema quase-fatal, os peixes usam de seu olfato apurado para encontrar uma fêmea no oceano. No primeiro encontro, nada de rituais de acasalamento: o macho logo morde a fêmea e libera uma enzima digestiva que corrói a pele de sua boca e o corpo da companheira, fundindo o par para toda a vida. Conectado ao sistema circulatório da fêmea, o corpo do macho se atrofia. Sua única função agora é liberar esperma sempre que hormônios na corrente sanguínea de sua “parceira” indicam que ela está ovulando. Ah, o amor… Não bastasse apenas um namorado parasita, é comum que a fêmea da espécie seja mordida por múltiplos machos.
12. Peixe-palhaço
Descobrir a verdade sobre a reprodução dos
peixes-palhaço vai ajudar a entender melhor o filme Procurando Nemo. Em
um núcleo familiar, a fêmea é sempre o maior membro do grupo. Quando ela morre,
o maior macho assume seu lugar – literalmente. Como estes peixes são hermafroditas,
isso significa que o macho muda de papel. Ou seja: o pai de Nemo, na verdade,
passaria a ser a mãe do Nemo.
13. Percevejos
A reprodução dos percevejos pode ser comparada a um ato de violência sexual. Os machos das espécies costumam possuir um pênis tão afiado que, na hora de se reproduzirem, praticamente dão diversas “facadas” no corpo da fêmea até conseguirem depositar o seu esperma. Já que a espécie não está em extinção, presume-se que a fêmea sobrevive ao traumático ataque.
A reprodução dos percevejos pode ser comparada a um ato de violência sexual. Os machos das espécies costumam possuir um pênis tão afiado que, na hora de se reproduzirem, praticamente dão diversas “facadas” no corpo da fêmea até conseguirem depositar o seu esperma. Já que a espécie não está em extinção, presume-se que a fêmea sobrevive ao traumático ataque.
Quem quiser saber ainda mais sobre a vida sexual do
Reino Animal pode conferir a websérie Green Porno, idealizada, escrita,
dirigida e estrelada pela atriz Isabella Rossellini . Os vídeos, que começaram
a ser produzidos em 2008, foram exibidos no Sundance Festival e podem ser
assistidos no canal online do festival.
14. Leões imobilizam suas fêmeas mordendo suas
nucas, às vezes até sangrar. Um acasalamento leonino é uma longa sucessão de
pequenas cópulas, que duram de 6 a 68 segundos. Em média, um leão acasala 50
vezes num dia. Não é à toa que ele é chamado de "rei dos animais"!
15. A exemplo do leão, a cópula do chimpanzé
também costuma ser bastante rápida. Em média, ela dura 13 segundos. Por causa
de seu tamanho, as baleias não levam mais de 30 segundos. A cópula de
animais como o cachorro e o rinoceronte, no entanto, dura até uma
hora.
16. Cada elefante fêmea fica no cio por poucos
dias. As que estão prontas para a reprodução ficam longe umas das outras. Por
isso, o macho que conseguir caminhar por mais tempo acha um número maior de
fêmeas no cio.
17. Os cavalos juntam os focinhos para mostrar
afeição, enquanto os elefantes cruzam as trombas. As girafas
esfregam seus pescoços quando estão apaixonadas. Os cafunés e as catações de
piolho entre macacos não têm qualquer conotação amorosa. Servem apenas
para manter a coesão social do bando.
18. Algum tempo antes do acasalamento, a guepardo fêmea
emite sons para chamar os machos. Seu cheiro também muda. Quando eles se
aproximam dela, são recebidos com patadas. A fêmea faz isso para ter certeza de
que o escolhido será forte e corajoso.
19. O canguru é o único animal com capacidade de
produzir dois tipos diferentes de leite (um para quando o filhote ainda está
dentro da bolsa, e um para quando ele sai da bolsa).
20. O coala tem aquele jeitinho de bichinho
dócil, mas quando vai acasalar, o macho monta na fêmea, morde o pescoço dela e
tudo termina em apenas 2 minutos.
21. A fêmea do tanreque, uma espécie de
porco-espinho que habita a ilha de Madagascar, na África, tem entre 22 e 24
mamilos.
22. Quando entra no cio, uma chimpanzé tem
de 500 a mil relações sexuais, com uma infinidade de machos (pré-selecionados
entre os melhores). Uma ovelha chega a copular 170 vezes em cada período
de cio, também com carneiros diferentes.
23. A cadela tem o primeiro cio aos seis
meses, e daí para a frente duas vezes por ano. A gata só fica
pronta para procriar entre os três meses e os nove meses. O macho fica adulto a
partir dos sete meses. O período de cio dura mais ou menos 15 dias e ocorre, em
média, uma vez por ano.