OS JARDINS BOTÂNICOS DO BRASIL
Irei criar um post especial tratando exclusivamente dos
jardins botânicos brasileiros, sendo que irei apresentar os maiores e mais
importantes que nosso País apresenta para visitação, lazer e pesquisa.
Jardins Botânicos no Brasil
- Fundação Jardim Botânico Poços de Caldas
- Jardim Botânico “Adolpho Ducke” (Manaus)
- Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira (Goiania)
- Jardim Botânico Benjamin Maranhão (Paraíba)
- Jardim Botânico da Amazónia Bosque Rodrigues Alves (Belém)
- Jardim Botânico da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte
- Jardim Botânico da Fundação Zoo-Botânica de Rio Grande do Sul -Jardim Botânico de Porto Alegre
- Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais
- Jardim Botânico da Universidade Federal de Santa Maria
- Jardim Botânico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Jardim Botânico da Universidade Paulista Júlio Mesquita Filho (Botucatu)
- Jardim Botânico da Universidade Univille (Santa Catarina)
- Jardim Botânico de Brasília
- Jardim Botânico de Lajeado (Rio Grande do Sul)
- Jardim Botânico de Londrina (Paraná)
- Jardim Botânico de Mato Grosso
- Jardim Botânico de Pipa (Rio Grande do Norte)
- Jardim Botânico de São Paulo
- Jardim Botânico do Instituto Agronômico de Campinas (São Paulo)
- Jardim Botânico do Recife
- Jardim Botânico do Rio de Janeiro
- Jardim Botânico do Salvador
- Jardim Botânico Jundiaí (São Paulo)
- Jardim Botânico Municipal Chico Mendes (Santos)
- Jardim Botânico Municipal de Bauru (São Paulo)
- Jardim Botânico Municipal de Curitiba (São Paulo)
- Jardim Botânico Municipal de Paulínia (São Paulo)
- Jardim Botânico Neotropicum (Rio de Janeiro)
- Parque Botânico do Ceará
- Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi (Belém)
Inauguro esse post com o Jardim Botânico de Porto Alegre.
Data de inauguração: 10 de setembro de 1958
Área atual: 39 Ha.
Endereço: Rua Dr. Salvador França, 1427 -CEP 90.690-000 - Porto Alegre - RS
Área atual: 39 Ha.
Endereço: Rua Dr. Salvador França, 1427 -CEP 90.690-000 - Porto Alegre - RS
Mapa:
Pontos da trilha visitados com os alunos.
Curiosidades:
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas (não possuem Flores). Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones ou pinhas - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Na foto ao lado Cadu com uma pinha e na foto abaixo em visita com alunos da graduação em biologia Prof. Eduardo de Almeida explica sobre a reprodução das Gimnospermas ...as duas fotos são da área mais antiga do JB -área 5.
Pontos da trilha visitados com os alunos.
Curiosidades:
A área 05 é a mais antiga do JB, sendo que o plantio das primeiras árvores foi feito no ano de 1957. Como boa parte do acervo foi doada por Kurt Mentz, integrante da comissão de planejamento do Jardim Botânico, esta área recebeu o nome de mentz arboretum.
Divisão dos pinheiros, ciprestes e palmas-de-ramos.
As Gimnospermas são plantas geralmente lenhosas, arbóreas e caracterizam-se por apresentar sementes nuas. As plantas pertencentes a essa divisão são muito antigas, surgiram no período Carbonífero (aproximadamente 345 milhões de anos atrás) e atingiram seu apogeu de desenvolvimento na mesma época que a terra era dominada pelos répteis na era Mesozóica, compreendida entre 245 e 65 milhões de anos atrás.
Ginkgo biloba (ginko) e Cycas revoluta (palma-de-ramos) são espécies chamadas de fósseis vivos, por se tratarem de formas primitivas.
Na região central do Estado, município de Mata, encontramse troncos petrificados (por incrustação de sílica) de exemplares dessa Divisão.
Várias de suas espécies mais conhecidas pertencem à ordem das coníferas, que são árvores com tronco geralmente retilíneo e folhas dispostas em forma de espiral, denominadas acículas, no gênero Pinus.
Na foto ao lado Prof. Eduardo de Almeida na companhia de seu filho Carlos Eduardo o "Cadu", em frente ao Museu da FZB.
HISTÓRICO O Museu de Ciências Naturais (MCN/FZB-RS) é, por excelência, uma instituição cuja finalidade é de preservar por meio de seu acervo o patrimônio natural. As coleções científicas de material biológico constituem o testemunho e banco de dados do conhecimento gerado pela pesquisa pregressa.
Figura entre os quatro museus oficiais na área de Ciências Naturais no país com sede própria e políticas bem-definidas de curadoria de coleções científicas. De acordo com LEWINSOHN & PRADO (2002) a FZBRS, por meio do MCN, destaca-se entre as sete principais instituições de pesquisa do país que, em conjunto, agregam metade de todo o acervo científico nacional. O Museu abriga principalmente coleções científicas de fauna, flora e de fósseis da região sul do Brasil, cabendo-lhe, sob Decreto nº 31.162/83, D.O. de junho de 1983, a responsabilidade do gerenciamento do Banco de Dados do Ambiente Natural do Estado do Rio Grande do Sul. Desde 1982, por meio da Resolução FZB nº 84/82, foi instituída a figura oficial de Curador de Coleção. A regulamentação do uso das coleções científicas fez-se pela Resolução nº 146/86, na qual também foi instituído o Conselho de Curadores com a finalidade de propor e acompanhar a efetivação de medidas necessárias à salvaguarda, manutenção e expansão do acervo. Em 2002, o MCN foi credenciado pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético do Ministério de Meio Ambiente (Resolução O5/2002 CGEN) como instituição “Fiel Depositária” de amostras de componentes do patrimônio genético, estando apto a receber amostras-testemunho, oriundas de estudos realizados por pesquisadores de outras instituições.
Atualmente as coleções estão abrigadas em 10 salas, e separadas em líquido e em seco, ocupando uma área total de 915,30 m². Na organização de uma coleção biológica, várias etapas devem ser cumpridas, nas quais diferentes metodologias, técnicas e pessoal capacitado são envolvidos. Inicia-se com a coleta de material no campo em determinada região ou local; seguem-se a preparação dos exemplares por meio de técnicas apropriadas a cada grupo e o registro dos dados de campo a eles pertinentes e da identificação do táxon em rótulos apensos aos espécimes. Esses dados são anotados em livros especiais que constituem o catálogo da coleção. A identificação taxonômica das amostras tombadas é atividade meticulosa, muito importante e determinante na qualificação do acervo. A etapa de acondicionamento e organização da coleção, segundo um sistema de classificação, garante a facilidade de acesso e consulta à mesma. Adequadas atividades de conservação utilizam técnicas variadas e, dependendo do grupo taxonômico alvo, devem ser permanentes e contínuas, para a manutenção do acervo através dos séculos. Mais recentemente a tarefa de informatização do acervo, organizando-o em bancos de dados relacionais, permite a sistematização da informação biótica contida na coleção, o cruzamento com dados geográficos e demais dados do meio físico e sua disponibilização à comunidade científica e aos demais usuários.
As coleções biológicas assim constituídas documentam a existência das espécies no tempo e no espaço; validam as pesquisas biológicas; contribuem significativamente para diversos campos da Biotecnologia, Medicina, Farmácia, Agricultura, Veterinária, Genética, Economia, Indústria, Comércio, Arqueologia, Etnologia e Ecoturismo, entre outros. Fornecem elementos para o monitoramento das mudanças dos ecossistemas, incluindo taxas de extinção de espécies, degradação dos ecossistemas, explosão de espécies exóticas, daninhas, pragas, vetores de importância médica e sanitária e são fontes de referência irrefutáveis para todo e qualquer projeto de conservação, manejo sustentável e recomposição ambiental.
A organização e a manutenção de coleções representativas da fauna e flora, como faz o MCN/FZB-RS, é de suma importância, principalmente quando se considera a drástica interferência na composição desses componentes da natureza oriunda das modificações impostas pelo homem ao ambiente. Assim, todo o material coligido em campo é o demonstrativo de uma flora e fauna suscetível ao desaparecimento e, como tal, de alto valor científico. Cada espécie descoberta, seguida de estudos de suas propriedades, pode conduzir a um maior benefício em atendimento às necessidades da sociedade, tanto no sentido econômico, como para a melhoria da qualidade de vida. Cerca de 1,4 milhões de espécies são conhecidas e é estimado que mais de 90% permaneçam ainda desconhecidas.
UTILIZAÇÃO, USUÁRIOS E BENEFICIÁRIOS DAS COLEÇÕES Ao longo de meio século de existência, as coleções biológicas do MCN têm sido amplamente utilizadas em estudos sobre a biodiversidade, o que têm resultado em inúmeras publicações (livros, artigos científicos e de divulgação científica).
O acervo do MCN tem dado suporte às dissertações e teses do Programa de Pós-Graduação em Botânica e Zoologia e de outros cursos de áreas correlatas (Agronomia, Arquitetura e Farmácia) de diferentes Universidades do Estado e de outros estados do Brasil, constituindo-se em fonte obrigatória de consulta para as pesquisas biológicas no âmbito estadual e nacional.
Registros de novas ocorrências de espécies numa dada região, muitas vezes, espécies raras ou ameaçadas de extinção documentadas nos acervos museológicos, constituem referência para o delineamento de estratégias de manejo, recuperação de hábitats e gerenciamento ambiental. A descrição de uma nova espécie é fundamentada em um ou mais exemplares representativos desta entidade taxonômica. Cada um desses espécimes ao ser incorporado ao acervo, como material documental, é denominado de tipo nomenclatural. A presença nas coleções biológicas de material-tipo enriquece-as, sobremaneira, sob o ponto de vista científico. As coleções do MCN contam com 1.853 exemplares-tipo de espécies da flora e fauna regionais.
Um programa de intercâmbio nacional e internacional com outras instituições similares é mantido por todos os curadores do MCN, o que contribui para o incremento e a diversificação do acervo; além disso, o intercâmbio, na forma de empréstimos, permutas e doações propicia a identificação e atualização nomenclatural de espécimes por especialistas. São inúmeros os trabalhos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros, nos quais são expressas credenciais explícitas ao uso das coleções científicas do MCN.
O assessoramento na identificação de espécies, aos técnicos de órgãos responsáveis pelo abastecimento público e de vigilância sanitária, é mais um dos serviços prestados pelo MCN tendo como base os bioacervos. As coleções também têm sido referência para emissão de pareceres ao Ministério Público e a outros órgãos da Administração Estadual.
Quer conhecer mais sobre o acervo e pesquisas do Museu acesse o Link:
Origem
do nome popular : Maçã-de-elefante, árvore-do-dinheiro, árvore da pataca, bolsa-de-pastor, dilênia ou flor-de-abril .
Prof. Eduardo de Almeida curtindo a sombra da Árvore da Pataca ....e o fruto fonte da brincadeira do D. Pedro I nas mãos de Cadu.
Fruta da pataca ou fruta-cofre são
nomes comuns para este fruto rodeado de sépalas comestíveis. Acontece que
quando o flor é fecundada, e o verdadeiro fruto se forma no centro, as
extremidades da flor se curvam sobre o fruto para protegê-lo formando uma bola
quase compacta, mas que se desfaz em sépalas carnosas. Qualquer coisa que
esteja aderida à flor, seja inseto ou moeda, ficará aprisionada no interior da
estrutura madura. Dizem que Dom Pedro I colou junto à flor moedas (patacas)
para fazer brincadeira com seus conterrâneos, dizendo que por aqui dinheiro
nascia em árvores. O truque era usado como uma pegadinha para diversão. Acho
que o trote morreu por ali, mas o nome ficou.
Maçã-de-elefante, árvore-do-dinheiro, árvore da
pataca, bolsa-de-pastor, dilênia ou flor-de-abril (Dillenia
indica) é uma árvore de caule reto e grande copa, da família das dileniáceas. Suas flores são axilares ou terminais, solitárias, de cor amarela ou alva, aromáticas. O fruto é uma cápsula globosa, pêndula, indeiscente, de pericarpo duro e fino, e circulada pelo cálice, que se torna carnoso. Contém numerosas sementes, envoltas em polpa gelatinosa. As sépalas podem ser comidas cruas, cozidas
ou em geleias e sorvetes; os frutos entram na composição do cury e de
doces. Fornece madeira de cerne compacto e resistente, própria para construção naval.
D, Pedro colocava pataca dentro da fruta porque ela cresce deforma diferente, assim a pataca (moeda) era completamente "engolida" pelo seu crescimento e dizia no exterior que no Brasil o dinheiro nascia em árvores. (lenda)
Esquerda D. Pedro I e a direita a PATACA.
Já que estávamos falando de D. Pedro I , vamos aproveitar para falar sobre o Pau-Brasil.
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam. Árvore com até 12 metros de altura, com espinhos, folhas compostas e flores em cachos amarelos. Quase foi extinta, pois sua madeira era muito utilizada na construção civil e naval, porém seu principal uso era como matéria prima para a extração de um corante vermelho chamado “brasileína”, muito utilizado no passado para a confecção de tintas e corantes. Atualmente é empregada apenas na confecção de arcos de violino. Foi tão importante para a geração de riquezas, no período de sua intensa exploração, que representou um ciclo econômico e originou o nome do nosso país, sendo considerada a árvore símbolo do Brasil. Ocorre naturalmente na Mata Atlântica, do Ceará ao Rio de Janeiro.
Na foto ao lado, Cadu e uma jovem árvore de Pau-Brasil.
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam. Árvore com até 12 metros de altura, com espinhos, folhas compostas e flores em cachos amarelos. Quase foi extinta, pois sua madeira era muito utilizada na construção civil e naval, porém seu principal uso era como matéria prima para a extração de um corante vermelho chamado “brasileína”, muito utilizado no passado para a confecção de tintas e corantes. Atualmente é empregada apenas na confecção de arcos de violino. Foi tão importante para a geração de riquezas, no período de sua intensa exploração, que representou um ciclo econômico e originou o nome do nosso país, sendo considerada a árvore símbolo do Brasil. Ocorre naturalmente na Mata Atlântica, do Ceará ao Rio de Janeiro.
Na foto ao lado, Cadu e uma jovem árvore de Pau-Brasil.
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