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sábado, 3 de outubro de 2020

Astrobiologia: a vida fora da Terra

 Astrobiologia: a vida fora da Terra

Aconteceu nos dias 27 e 28 de março de 2019, o NASA Science Days no shopping Iguatemi Pela primeira vez no Sul do Brasil.

Na ocasião o diretor do núcleo de educação espacial da NASA, Jefferson Michaelis, apresentou a Palestra “OR1ON SPACE – Desenvolvendo a próxima geração de educadores, inovadores e empreendedores globais”.


Aproveitando essa pequena introdução , vamos falar sobre ASTROBIOLOGIA , (outros termos utilizados são Exobiologia, exopaleontologia, bioastronomia e xenobiologia) é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no Universo. Ou seja, é o estudo das origens, evolução, distribuição e futuro da vida em um contexto cósmico. e como abordar tal área da ciência na educação básica.

Mas antes de continuar sobre o assunto é necessário conceituarmos o que é vida, segundo a NASA , a vida é um: “sistema químicautossustentável capaz de evolução darwiniana”.

Mas o que é essa área da ciência:

A astrobiologia envolve a procura por planetas potencialmente habitáveis fora do Sistema Solar, a exploração de Marte a de planetas e satélites externos, pesquisas de laboratório e de campo sobre as origens e evolução da vida primitiva na Terra, e estudos do potencial adaptativo da mesma em nosso planeta e no espaço.

 A etimologia de astrobiologia vem do grego antigo “astron”, “estrela, constelação”; “bios”, “vida”; e “logia”, “estudo”.  Apesar da astrobiologia ser um campo emergente e em desenvolvimento, a questão da existência de vida em outros lugares no Universo é uma hipótese verificável e portanto um ramo passível de investigação científica.

 

A NASA fundou seu primeiro projeto de astrobiologia em 1959 e estabeleceu um programa de astrobiologia em 1960.

 

O programa de exploração espacial Viking da NASA, que começou em 1976, incluía três experimentos biológicos criados para verificar a possibilidade de traços de vida em Marte. Em 1971, a NASA fundou a Busca por Inteligência Extraterrestre (Search for Extra-Terrestrial Intelligence –SETI) para procurar pelos céus por evidência de comunicação interestelar provinda de uma civilização de um planeta distante. 


Outra missão espacial não tripulada para Marte, o Mars Pathfinder, aterrissou em 1997 trazendo vários experimentos exopaleontológicos na esperança de achar fósseis microscópicos nas rochas do planeta vermelho.

 




Após estabelecidas as taxas geoquímicas na Terra, como intemperismo, composição atmosférica bem como estudadas os fatores astrofísicos, como, luminosidade da estrela, distância entre o planeta e a estrela, os especialistas em geofísica podem calcular variáveis importantes, como a temperatura média global do planeta.

Os resultados serão absolutamente favoráveis à vida caso as temperaturas permitam a existência de água em estado líquido e permaneça estáveis em um intervalo de tempo considerável, como, uns bilhões de anos. Apesar das crescentes descobertas de planetas extrassolares (mais de 400) e as descobertas envolvendo exoplanetas em zona habitável, ainda os dados não serão completos para efetivamente comprovar a existência de vida, seja ela um microrganismo (mais provável) ou uma civilização tecnologicamente desenvolvida.

Em maio de 2007, foi encontrado o primeiro planeta em zona habitável. Esse planeta de massa aproximada de 8 massas terrestres orbita uma estrela anã vermelha, na constelação de Libra, a Gliese 581, a aproximadamente 20 anos-luz do Sol. Pesquisas em todo o mundo prometem anunciar grandes descobertas relacionadas à caça de planeta em zona habitável nas próximas décadas.


Então meus alunos , após essa pequena introdução sobre astrobiologia, vamos falar como a vida da forma que conhecemos se comporta em um ambiente diferente do que o encontrado em nosso Planeta.


Vamos focar em um situação de microgravidade, isto é,  ausência de peso é uma experiência (de pessoas e objetos) com origem na queda livre, onde não se possui um peso aparente. Situação verificada quando está a bordo da ISS.


Para isso vamos conhecer um pouco mais sobre a MISSÃO CENTENÁRIO:

Em 18 de Outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) assinaram um acordo que possibilitou a realização da Missão Centenário, que levou o astronauta brasileiro Ten. Cel. Av. Marcos César Pontes à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês).

 A missão recebeu esse nome em homenagem ao centenário do vôo de Santos Dumont no primeiro engenho mais pesado que o ar, o14 Bis. O vôo aconteceu nos céus da cidade de Campo de Bagatteli, em Paris, no dia 23 de outubro de 1906.

Desenvolver o setor científico e tecnológico de um país é fundamental para gerar conhecimentos e riquezas que alcançam a área econômica e social. Esta premissa foi constatada na diversidade e qualidade dos experimentos científicos que o astronauta Marcos Pontes realizou durante sua missão na Estação Espacial Internacional (ISS). Eles abrangeram desde as engenharias, microeletrônica, saúde, biotecnologia e demonstraram a capacidade das universidades e institutos brasileiros em produzir pesquisas de ponta.

Descrição da Campanha


Missão: Centenário

Numero do vôo do Astronauta: 1
Espaçonave: Soyuz TMA-8 (ida)
Data de lançamento: 30 de março de 2006

Horário: 8h29 no horário local e 23h30 do dia 29/03 no horário de Brasília

Local: Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão)
Espaçonave: Soyuz TMA-7 (volta)

Data de retorno: 08 de abril de 2006
Horário: 20h48 no horário de Brasília
Local: Na região central do Cazaquistão, a cerca de 60 km a nordeste da cidade de Arkalyk
Tempo de Vôo: 9 dias 21horas e 17 minutos
Objetivo: Levar e pesquisar abordo da Estação Espacial Internacional oito experimentos em ambiente de microgravidade de interesse da comunidade científica brasileira.

Resultado: Sucesso Total

Experimentos Embarcados

- Experimento Efeito da Microgravidade na Cinética das Enzimas - MEK
- Experimento Danos e Reparos do DNA na Microgravidade - DRM
- Experimento Evaporadores Capilares - CEM
- Experimento Minitubos de Calor - MHP
- Experimento Nuvens de Interação Protéica - NIP
- Experimento Germinação de Sementes em Microgravidade - GSM
- Experimento Sementes de Feijão - SED
- Experimento Cromatografia da Clorofila - CCM

Instituições Envolvidas

AEB - Agência Espacial Brasileira

MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia

ROSCOSMOS - Agencia Espacial Russa
CTA - Centro Técnico Aeroespacial

DEPED - Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro
FEI - Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial
CenPRA / MCT - Centro de Pesquisas Renato Archer
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Agropecuária
SESJC - Secretaria de Educação de São José dos Campos-SP

Seguindo no assunto , vou falar agora sobre o experimento da germinação da semente do feijão, mas é necessário conhecer um pouco sobre  a germinação da semente.

A semente do feijão tem uma reserva de nutrientes (como ocorre em cerca de 90% das plantas). Como sua casca é permeável, a semente absorve o líquido, que, junto dos nutrientes, faz o feijão germinar em até três dias. Cerca de 24 horas depois disso, surge a primeira folha.

Essa questão de tempo foi fator decisivo para sua realização, já que o tempo que a missão ficou na ISS foi de 10 dias.

 Segue o link do experimento da Embrapa.

 MATERIAL EMBRAPA ESPACIAL